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Médicos Sem Fronteiras (MSF) pede a governos que aumentem o nível de assistência à população síria e cumpram suas responsabilidades com milhões de vítimas da violência
A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) está enviando esta semana uma carta aberta a governos dos países onde mantém escritórios – inclusive o Brasil – pedindo para que eles aumentem o nível de assistência à população síria e cumpram suas responsabilidades com milhões de vítimas da violência. A carta segue por ocasião do lançamento do plano de assistência humanitária para a população síria em 2013, que será realizado nesta sexta-feira (7 de junho). Confira o conteúdo na íntegra:
Após mais de dois anos de um violento conflito na Síria, a assistência humanitária dentro do país e nos países vizinhos que abrigam refugiados sírios permanece muito aquém das necessidades massivas e crescentes. Os sírios continuam a fugir de uma guerra civil cada vez mais grave, que já causou cerca de 100 mil mortes. Feridos e doentes enfrentam obstáculos quase insuperáveis na tentativa de obter cuidados de saúde, devido aos persistentes bombardeios e ao colapso do sistema de saúde nacional. As condições de segurança e as restrições impostas pelo governo sírio bloqueiam a oferta de ajuda humanitária nas frentes de batalha dentro do país. Embora as Nações Unidas tenham reconhecido, em janeiro, que a oferta de ajuda era insuficiente nas fronteiras da Síria, o fracasso da implementação de assistência humanitária independente também contribuiu para o aumento do impacto da crise. Fora da Síria, 1,5 milhão de refugiados enfrentam uma vasta gama de desafios. Muitos dos que fugiram apenas encontraram miséria, privação e pouco ou nenhum acesso a serviços essenciais nos países vizinhos, onde pouquíssimas organizações de ajuda estão atendendo às imensas necessidades locais.
Na Jordânia, o sistema de saúde no campo de refugiados de Zaatari, abrigo para 100 mil sírios, permanece frágil. A escassez de recursos financeiros também está ameaçando a capacidade de a Jordânia oferecer cuidados de saúde adequados aos outros 350 mil refugiados que vivem no entorno do campo.
No campo de Domeez, norte do Iraque, mais de 35 mil refugiados vivem em condições de superlotação. Muitos estão recebendo uma quantidade de água muito menor do que os 15 a 20 litros mínimos por pessoa indicados pela norma internacional.
No Líbano, onde mais de 500 mil sírios buscaram refúgio, muitos indivíduos estão vivendo em abrigos comunitários provisórios, nos escombros de casas construídas pela metade ou em barracos miseráveis nos campos agrícolas. Muitos precisam pagar para viver em condições deploráveis. Dezenas de milhares de refugiados ainda precisam ser registrados pelas Nações Unidas, o que os torna inelegíveis para muitos tipos de assistência, incluindo cuidados de saúde.
Em todos os países vizinhos da Síria, as equipes de MSF conduziram, até agora, aproximadamente 150 mil consultas médicas desde o começo do conflito e testemunharam indicadores de saúde alarmantes entre os refugiados mais vulneráveis: crianças sem as vacinas de rotina; cuidados de saúde primária limitados; gestantes sem acesso suficiente a cuidados de pré e pós-natal e partos seguros; e acesso muito limitado de pessoas com condições médicas crônicas a tratamento e acompanhamento.
Apesar dos esforços demonstrados pelos países vizinhos para lidar com as consequências da crise, os recursos de que dispõem são extremamente limitados e as tensões estão crescendo. Enquanto requerem suporte urgente para responder às necessidades crescentes dos refugiados, incluindo cuidados de saúde secundários, abrigo, água e saneamento, esses países precisam manter suas fronteiras abertas para garantir o direito dos sírios a buscar segurança.
É hora de os governos comprometerem-se com o levantamento dos fundos necessários para suprir as demandas de saúde e sobrevivência dos refugiados. É preciso que todos os governos e atores relevantes garantam a entrega de assistência humanitária adequada, tanto dentro quanto fora da Síria.
As palavras precisam ser refletidas em ações.
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