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Samuel Oliveira está na República Democrática do Congo desde junho e conta detalhes em seu diário de bordo
Em novembro de 2006, a eleição de Joseph Kabila como presidente da República Democrática do Congo (RDC) deu início ao processo de paz. No entanto, 50 anos de guerra deixaram o país destruído e com um grande problema sanitário. A grande maioria da população não tinha quase ou nenhum acesso a cuidados de saúde e a violência ainda está longe de ser passado.
Desde junho, o administrador brasileiro Samuel Oliveira, de 27 anos, está em Lumbashi, sul do país, onde trabalha em sua segunda missão com Médicos Sem Fronteiras. Ele acumula os cargos de administrador e chefe de equipe da base de apoio das operações. A partir desta quarta-feira, ele vai contar um pouco de sua rotina e desafios no Diário de Bordo. Abaixo, ele fala sobre seu trabalho.
Como é o projeto no qual você está trabalhando?Samuel Oliveira – A missão dos Médicos Sem Fronteiras na República Democrática do Congo é com certeza o maior projeto do Centro de Operações Bruxelas (OCB.), para o qual trabalho. Minha função é de administrador e, ao mesmo tempo, chefe de equipe na base de apoio de operações, na cidade de Lubumbashi, no sul do país. Atualmente, o projeto visa a vacinação de 300 mil crianças contra sarampo, atendemos feridos em zonas de conflitos, tratamos vítimas de violência sexual e estamos preparados para responder a epidemias de ebola e cólera.
Como é seu dia-a-dia?Oliveira – Moro em uma casa bem confortável, junto de meus colegas expatriados: um médico responsável pela célula de emergência, uma profissional de logística e o atual chefe de equipe, que deve partir em poucos dias. Nosso dia-a-dia tem andando bastante atribulado, pois estamos em plena campanha de vacinação e há muito a ser feito. Portanto, acordamos todos os dias às 7h30m e trabalhamos até às 18h com uma pausa de almoço de uma hora. Durante o dia, me ocupo de tarefas administrativas comuns e ao poucos me coloco a par de todas as operações que levam suporte para nossas equipes que estão trabalhando em campo. À noite, faço alguns exercícios e leio.
Como seu trabalho se integra à parte médica do projeto?Oliveira – Como administrador, é de minha responsabilidade a contratação de todos os recursos humanos que trabalham em campo, assim como relações com o Ministério do Trabalho (tarefa complicada na RDC) e a provisão de recursos financeiros, vindos diretamente do OCB. Como chefe de equipe, sou responsável pela base e tenho várias tarefas. As mais importantes são coordenar as operações de reabastecimentos – suprimentos, medicamentos e equipamentos. Também tenho que garantir que nossa equipe em Lubumbashi trabalhe de maneira eficaz. Enfim, tenho que fazer com que nossas equipes tenham todos os recursos necessários para o excelente desempenho de suas funções.
Qual sua primeira impressão da República Democrática do Congo?Oliveira – Fui muito bem recebido pelo pessoal local. Minha primeira impressão foi bastante positiva, pois são muito alegres e acolhedores. Porém, logo ao chegar na capital, senti que a miséria é muito grande e que o país continua passando por momentos difíceis.
Como foi seu processo de adaptação?Oliveira – Foi tranqüilo. Sempre sinto saudades de casa, pois sou muito ligado à minha família, mas já sei administrar bem esse sentimento. A única coisa que abalou um pouco foi ter tomado uma forte medicação contra malária, prescrito pelo médico da equipe. Estar ciente dos efeitos colaterais do remédio não impediu que eu passasse vários dias com saudades de casa. Mas, estou bem, com alguns dólares a menos gastos em telefonemas, mas estou bem !!
Quais são os principais desafios?Oliveira – A proposta inicial de minha missão consistia em fazer somente a parte administrativa e financeira da base de apoio. Estava recebendo minhas instruções na OCB quando me foi oferecida a função de primeiro responsável pela base. Por adorar desafios, aceitei alegremente a tarefa. Além disso, devo ficar atento à complicada legislação trabalhista da RDC. Há ainda o desafio de assegurar que nossas equipes em campo terão o necessário para operar;
Qual é a sua expectativa com relação a essa missão?Oliveira – Profissionalmente é de garantir que ao final todas as operações tenham sido bem executadas. Vou deixar a base com maior capacidade operacional e melhor organizada. Além disso, pretendo aprender o máximo possível para minha carreira.
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