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Cirurgião Alexandre Charão, que já participou de projetos em nove países, concorre à premiação concedida pelo jornal ‘O Globo’
Há dois anos trabalhando com Médicos Sem Fronteiras, o cirurgião Alexandre Charão, de 33 anos, já presenciou as mais diferentes emergências: esteve na Indonésia pós-tsunami e em países devastados pela guerra civil como o Chade. Na última sexta-feira, foi indicado pelo seu trabalho humanitário ao 'Prêmio Faz a Diferença', oferecido pelo jornal carioca 'O Globo' às personalidades que se destacaram em 2006.
Feita por um grupo de jornalistas de 'O Globo', a indicação surpreendeu o médico."No começo, foi uma surpresa. Mas vejo isso com o reconhecimento não apenas do meu trabalho, mas de Médicos Sem Fronteiras como um todo porque o que faço é o que todos que trabalham na organização fazem", afirma Charão.
Para Médicos Sem Fronteiras, a escolha de Charão para concorrer ao prêmio indica o reconhecimento do trabalho não só do médico carioca, mas também dos outros 21 mil funcionários da organização, fundada em 1971 e que atua em mais de 70 países em todo o mundo. "É também uma prova de que, cada vez mais, a atuação humanitária é vista com uma ação importante e necessária nos países que vivem em situação de emergência, seja devido a conflitos ou devido à Aids, que em alguns países chega a atingir 30% da população", explica a diretora de MSF no Brasil, Simone Rocha.
Indicado na categoria 'Mundo', Charão concorre ao prêmio com Mohamad Abduni, um dos principais líderes da comunidade brasileira no Vale do Bekaa (Líbano), e com Philipe Lavanchy, diretor do Escritório para as Américas do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Os indicados são submetidos a um júri composto por cinco votos: o de três jornalistas de 'O Globo'; o dos vencedores do ano passado; e o da votação aberta ao público no site do jornal. Os votos podem ser efetuados aqui até o dia 17 de dezembro.
Charão conheceu MSF quando ainda estava no terceiro ano da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (PR). "Levei dez anos para realizar esse sonho. Tive de esperar primeiro a graduação e depois a especialização, que durou cinco anos", conta o médico.
Convocado pela organização em agosto de 2004, sua primeira missão foi no Burundi, onde ficou por três meses. No mesmo ano, em dezembro, partiu para um projeto na Costa do Marfim. "Eles estavam precisando de médicos que falassem Francês fluentemente, mas que não fossem de nacionalidade francesa", explica o cirurgião, que aprendeu o idioma no período em que morou na França com a família, entre 1983 e 85.
Sua missão seguinte foi na Indonésia, onde atendeu as vítimas da tsunami que provocou a morte de 275 mil pessoas. "Fui para lá em setembro de 2005, nove meses depois de o país ter sido devastado pelas ondas gigantes. Mesmo assim, ainda havia muitos vestígios da destruição", lembra o médico.
Charão sairia de uma tragédia para outra, desta vez no Paquistão. "Essa foi a minha primeira missão de fato emergencial porque cheguei na região da Caxemira apenas três semanas depois do grande terremoto", explica.
Além das missões de emergência, o cirurgião teve a chance de trabalhar em projetos pioneiros, como ocorreu na Jordânia este ano. "Eu supervisionei o hospital de Amã, onde são atendidos feridos da guerra do Iraque", recorda-se.
Trabalhar em um contexto de emergência é sabidamente algo difícil, mas para Charão a experiência é bastante válida. "Vivi até agora muito mais do que esperava. Conheci pessoas muito interessantes, vi lugares indescritíveis e vi de perto que o homem pode ser muito mais cruel do que se pensava", diz.
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