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Projeto Meio-fio, de MSF, encerrou suas atividades no início de dezembro após quatro anos e meio nas ruas do Rio de Janeiro oferecendo assistência à saúde e psicossocial à população em situação de rua da cidade
Depois de quatro anos e meio oferecendo assistência à saúde e psicossocial à população em situação de rua no Rio de Janeiro, o projeto Meio-fio, de MSF, chega ao fim. Foram 7.547 usuários abordados pelos educadores de rua, 3.194 atendimentos de saúde e 3.318 demandas psicossociais, entre outubro de 2000 e novembro de 2004, quando a equipe do Meio-fio deixou de sair diariamente às ruas para se dedicar à consolidação do trabalho realizado.
O projeto foi criado com o objetivo de servir de ponte entre a população em situação de rua no Rio de Janeiro e os serviços públicos oferecidos na cidade, quer sejam de saúde ou psicossociais. “Ao longo destes quatro anos sempre trabalhamos a questão dos vínculos, incentivando as pessoas a recorrerem ao sistema público para serem apoiadas e a não ficarem dependentes da assistência de uma ONG. Para isto distribuímos mais de 2000 guias de serviços, que é um livrinho elaborado por nós, no qual constam todos os serviços e localidades onde a população pode recorrer para tratar de suas necessidades”, conta Susana de Deus, coordenadora geral de MSF no Brasil.
Além do guia de serviços, há uma série de sucessos que a equipe do projeto Meio-fio vem colhendo ao longo dos últimos anos. Uma das mais importantes ações do projeto foi sem dúvida a criação, junto com outros parceiros, como a NOVA Pesquisa, OCAS, MAP e Projeto Legal, da Comissão Permanente de Monitoramento das Políticas de Assistência Social para a População em Situação de Rua da cidade. A comissão se reúne quinzenalmente numa sala na sede da prefeitura para discutir políticas públicas para as pessoas que vivem nas ruas, e dela participam representantes da sociedade civil, moradores de rua, ONG’s, instituições públicas entre outros.
O projeto Meio-fio ainda participou de seminários, palestras e debates; realizou oficinas para profissionais de saúde e psicossociais de instituições públicas; organizou uma exposição de fotografias, inicialmente no Museu da República e depois em outros locais da cidade, como as estações de metrô; entre tantas outras ações que permitiram uma maior sensibilização não apenas dos profissionais que lidam com esta população, mas de toda a sociedade.
Apesar de reconhecer que o problema da população em situação de rua é complexo e que ainda há muito a se fazer para uma melhor inclusão social dessas pessoas, a coordenadora geral de MSF no Brasil, Susana de Deus, lembra que todos os projetos de MSF têm um ciclo de vida e que cabe agora às autoridades públicas encontrarem soluções de longo prazo e eficientes para essa população. “Tínhamos como um dos objetivos incluir essa questão da população em situação de rua nos debates públicos com uma análise mais qualitativa, ou seja, menos imediatista e preconceituosa, sensibilizando profissionais de saúde e psicossociais, jornalistas e sociedade civil”, diz Susana. “Hoje temos observado que, embora o preconceito e a exclusão ainda existam, houve uma melhora na relação entre o poder público e esta população, e entre a sociedade civil e o público-alvo. Existe uma melhor compreensão sobre a temática”, continua.”Consideramos ter contribuído de alguma forma para amenizar o sofrimento de nossos beneficiários e incentivar o debate público. Hoje existe um orçamento público, bom conhecimento sobre a temática e profissionais alocados para dar resposta. A forma como se lida com esta problemática não é mais a que encontramos em 2000. Cabe às autoridades públicas a responsabilidade de desenhar uma política pública que encontre soluções duradouras e eficientes e que ultrapasse projetos pontuais sem embasamento num plano consistente, que reúna município e Estado bem como as várias secretarias.”, conclui Susana.
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