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Organização ofereceu assistência para famílias desabrigadas após destruição de centenas de abrigos em acampamento de deslocados
Equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão preparando uma distribuição de kits de higiene e de utensílios de cozinha para 560 famílias que perderam seus abrigos durante um incêndio na quarta-feira (10/02) no campo de deslocados de Batangafo, na República Centro-Africana (RCA). O acampamento abriga cerca de 30 mil pessoas e é um dos maiores do país. Cinco pessoas foram feridas no incêndio e receberam tratamento no hospital mantido por MSF na cidade.
Dois dias após o incidente, ainda não há uma resposta adequada dos atores humanitários presentes na região. Para as famílias que perderam seus abrigos, assim como para a maioria dos deslocados que vive há mais de um ano no acampamento, voltar para casa não é uma opção por causa do risco de ser atacado pela milícia armada.
O acampamento recebeu dezenas de milhares de pessoas desde que confrontos armados e a violência perpetrada por diferentes milícias forçaram a maioria da população da cidade de Batangafo a deixar suas casas e buscar proteção em um espaço aberto entre o hospital e a sede da força internacional de manutenção de paz. As pessoas que fugiam da violência em outras partes da região também foram a Batangafo em busca de proteção.
Violência, roubos e ações brutais contra civis não cessaram e alguns confrontos que aconteceram em novembro de 2015 forçaram milhares de pessoas a buscar proteção dentro do complexo hospitalar. Durante esses eventos, cerca de 700 abrigos foram incendiados intencionalmente pelos agressores.
“Essa situação mostra mais uma vez a situação extremamente precária em que milhares de centro-africanos estão vivendo”, disse Miroslav Ilic, coordenador-geral de MSF no país. “As famílias não estão vivendo com quase nada e temem por sua segurança básica todos os dias. A crise humanitária nesse país está longe de acabar”, acrescentou. Cerca de 450 mil centro-africanos ainda estão internamente deslocados, enquanto um número similar deixou o país em busca de refúgio.
Durante as últimas semanas, vários incêndios eclodiram na área, provavelmente relacionados ao clima quente e seco, típico desta estação do ano na RCA, o que também ajudou a provocar um incêndio acidental nas instalações de MSF em Batangafo há duas semanas.
MSF atua na RCA desde 1997. Atualmente, a organização conta com mais de 300 profissionais internacionais e mais de 2 mil centro-africanos espalhados pelo país. Desde dezembro de 2013, MSF dobrou a oferta de cuidados médicos em resposta à crise, com o número de projetos aumentando para 17, além de lançar seis respostas voltadas a refugiados centro-africanos nos países vizinhos Chade, Camarões e República Democrática do Congo (RDC).
Em Batangafo, MSF mantém o hospital geral (165 leitos) e apoia cinco centros de saúde localizados nos arredores da cidade. Em 2015, quase 75 mil consultas foram realizadas e 7.300 pacientes recebidos no hospital. No campo de deslocados, MSF promoveu várias atividades de saúde, como uma vacinação contra o sarampo e a pneumonia para mais de 12 mil crianças.
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