A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Ataques investigados na República Centro-Africana deixaram quinze mortos e 29 feridos
Em seis anos, a população da República Centro-Africana (RCA) não sentiu quase nenhum alívio do conflito. As terríveis consequências da violência em curso foram observadas por equipes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Nos últimos meses, grupos armados atacaram civis deliberadamente em cidades como Batangafo, Alindao e Ippy, onde MSF ajudou as vítimas da violência.
Hoje, MSF publica os resultados de sua investigação sobre os ataques contra civis ocorridos em novembro de 2018 na cidade de Batangafo, onde mantém um hospital há 12 anos. Quinze pessoas morreram e 29 ficaram feridas, casas foram incendiadas e destruídas e mais de 20 mil pessoas foram desalojadas dos campos para deslocados. Alguns dos serviços hospitalares de MSF foram interrompidos depois que mais de 10 mil pessoas buscaram refúgio dentro do complexo hospitalar.
O relatório de MSF descreve os eventos de novembro de 2018, as consequências dos eventos e a falta de proteção oferecida aos civis. Ele destaca a violência perpetrada por grupos armados contra civis e a ineficácia da missão de manutenção da paz da ONU na RCA, conhecida como MINUSCA. As forças de paz da ONU enviadas para Batangafo não conseguiram impedir os ataques, resultando em mortes e deslocamentos. “A MINUSCA era responsável pela proteção de civis”, diz o coordenador-geral de MSF, Omar Ahmed Abenza. “No entanto, eles foram incapazes de fazer isso”.
Em meio a violência, o próprio hospital de MSF ficou sob ameaça, impedindo que os doentes e feridos acessassem seus serviços. “O hospital foi ameaçado e acusado pelos grupos armados de abrigar ‘inimigos’”, diz Ahmed Abenza. “Homens armados e barreiras nas estradas foram colocados em toda a cidade, bloqueando o acesso ao hospital para muitos necessitados. Isso mostra uma inaceitável falta de respeito à missão médica, conforme estipulado no Direito Internacional Humanitário”.
A série de ataques recentes contra civis em Batangafo, Alindao e Ippy são indicativos da natureza altamente volátil do conflito e da falta de proteção oferecida aos civis. MSF está extremamente preocupada com as consequências da violência na capacidade de pessoas terem de acesso a cuidados médicos. Muitas pessoas que precisam são incapazes de receber tratamento para doenças comuns – mas evitáveis, como a malária – para dar à luz com segurança em um hospital ou para acessar outros serviços básicos de saúde.
“A maioria das vítimas da violência são pessoas comuns”, diz Ahmed Abenza. “Os civis em Batangafo ficaram sem proteção efetiva”.
MSF trabalha na República Centro-Africana desde 1997. Independente de todos os poderes políticos ou militares, MSF gerencia 12 projetos em 7 das 16 províncias da RCA. As equipes de MSF oferecem cuidados de saúde para todos que precisam, independentemente de raça, religião ou ideologia.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.