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Mais de 4 mil casos da doença foram registrados pelas equipes de MSF e cerca de 97 pessoas morreram
Surtos de cólera continuam a se alastrar em cidades da província de Katanga, na República Democrática do Congo (RDC). Até agora, um total de 4.029 pacientes, dos quais pelo menos 97 morreram, foram identificados por equipes de emergência de MSF nas cidades de Lubumbashi e Likasi.
"MSF pode agora atender os pacientes adequadamente em dois centros de tratamento de cólera em Lubumbashi e em um terceiro instalado em Likasi", explica Bertrand Perrochet, coordenador do Centro de Emergência Congo de MSF. "Entretanto, parece que ainda não atingimos o auge do surto, uma vez que o número de pacientes continua aumentando nas duas cidades".
Em Lubumbashi, a capital econômica da RDC, um total de 389 pacientes foi tratado por MSF durante a primeira semana de fevereiro. Isso eleva para 2.543 o número de pessoas com cólera em Lubumbashi desde o fim de setembro de 2007, quando os primeiros casos foram registrados. Até agora, 49 pessoas morreram nos centros de tratamento de cólera.
Em Likasi, uma cidade de 350 mil habitantes localizada a cerca de 100 Km ao norte de Lubumbashi, 1.486 pacientes foram internados no centro de tratamento de cólera desde meados de dezembro, dos quais 48 morreram. Dados epidemiológicos da primeira semana de fevereiro confirmam a tendência de crescimento, ainda que este aumento seja menos importante: 404 pacientes registrados no centro de tratamento de MSF, em comparação a 381 durante a última semana de janeiro e 275 na semana anterior. Ainda existem muitas internações, cerca de 60 novos pacientes por dia. Uma média de 160 pacientes está hospitalizado na estrutura de MSF. Esta semana, o cólera matou 21 pessoas.
"Em termos de tratamento, podemos lidar com o aumento do número de pacientes, mas as causas da infecção precisam ser rigorosamente combatidas", diz Perrochet. "Estamos muito preocupados, principalmente porque falta acesso à água tratada nos bairros de Lubumbashi e Likasi. Para conter esse surto de cólera, precisa ser feito muito mais em relação à água".
Particularmente, a cidade de Likasi enfrenta há anos grandes problemas com relação ao abastecimento de água potável. Fontes poluídas de onde a população retira água parecem ser a causa da epidemia. Isso se agrava no bairro de Kikula, de onde vêm cerca de 90% dos pacientes. "Responder a este problema requer recursos consideráveis e um investimento de longo prazo", acrescenta Perrochet. "Se nada for feito, a epidemia pode não apenas aumentar, mas também se espalhar para outras localidades".
De acordo com as Nações Unidas, menos de 50% da população de Katanga tem acesso à água potável.
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