A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Após o massacre em Boguila e os abusos cometidos contra civis, MSF reduz atividades no país e em países vizinhos
Em protesto ao assassinato brutal de 16 civis, incluindo três de seus profissionais, no hospital de Boguila, no dia 26 de abril, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está reduzindo suas atividades na República Centro-Africana (RCA) e os projetos relacionados a essas atividades em países vizinhos por uma semana, atendendo apenas a emergências médicas. A organização também vai avaliar o ambiente de trabalho para seu pessoal e o impacto potencial para o futuro de suas atividades médicas em andamento.
“Apelamos ao governo transitório da RCA e a todos os grupos armados envolvidos no conflito que condenem publicamente e imediatamente esse ataque tenebroso”, diz Arjan Hehenkamp, diretor-geral de MSF. “Demandamos que todos os grupos armados assumam suas responsabilidades no que diz respeito às populações que vivem em áreas sob seu controle, que se comprometam publicamente com o controle de suas tropas e que respeitem civis e agentes humanitários”, adiciona. “Além disso, pedimos ao governo transitório, que conta com o suporte das forças militares internacionais, que faça jus ao seu mandato e providencie a proteção de que a população tanto precisa urgentemente.”
MSF ficou chocada com o fato de que nem o governo transitório da RCA nem os representantes de grupos armados condenaram o massacre em Boguila, bem como outros atos de violência semelhantes que ocorreram por todo o país. É fundamental que todos os envolvidos no conflito assumam suas responsabilidades e posicionem-se publicamente sobre os ataques. “Atacar MSF significa atacar um dos principais grupos médicos atuantes hoje no país, e, em determinadas áreas, a única organização a oferecer quaisquer cuidados médicos”, diz Arjan. “Continuamos comprometidos com a oferta de assistência médica necessária à população da RCA, mas os diversos atores precisam agir de acordo com suas responsabilidades.” Por diversas vezes, nos últimos 18 meses, membros da equipe de MSF têm sido vítimas de atos de violência. A maioria deles aconteceu na prefeitura de Ouham, onde fica Boguila. Profissionais do Ministério da Saúde, bem como de outras organizações humanitárias internacionais, também têm sido alvo de ataques na RCA. Enfrentando mais de um ano de conflito, a população do país continua sofrendo com os níveis extremos de violência, os deslocamentos forçados e uma crise de saúde sem precedentes. E tudo isso diante da indiferença por parte da comunidade internacional e das forças de paz enviadas hoje ao país.
Desde 2006, MSF administra um hospital com 115 leitos em Boguila, oferecendo cuidados de saúde primária e secundária para uma população estimada de 45 mil habitantes. As equipes de MSF também prestam suporte a sete postos de saúde na região, com a provisão de cuidados de saúde primária, principalmente com o tratamento da malária e o encaminhamento dos casos graves para o hospital. A cada mês, entre 9 e 13 mil consultas são realizadas, e entre 5 e 10 mil pessoas recebem o tratamento para a doença. MSF atua na RCA desde 1996. Atualmente, a organização conta com mais de 300 profissionais internacionais e mais de 2 mil centro-africanos trabalhando no país. MSF está administrando sete projetos regulares (em Batangafo, Carnot, Kabo, Ndélé, Paoua, Bria e Zémio) e seis projetos de emergência (em Bangui, Berbérati, Boguila, Bossangoa, Bangassou e Bocaranga, além de clínicas móveis no nordeste do país). As equipes também estão prestando assistência aos centro-africanos que estão refugiados em países como Chade, Camarões e República Democrática do Congo (RDC).
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.