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Ataques, incêndios e saques causam mortes e traumas na população da província de Kivu.
Um violento ataque perpetrado por homens armados com martelos e o incêndio de uma vila que abrigava deslocados internos são apenas dois episódios de uma série de eventos violentos sofridos recentemente pelas pessoas que vivem nas províncias de Kivu, na República Democrática do Congo (RDC). O número de vítimas de armas de fogo e de estupros tratadas por Médicos Sem Fronteiras (MSF) em seus hospitais em Mweso, no Kivu do Norte, também aumentou em agosto, levando a uma preocupação elevada a respeito dos níveis de violência vivenciados pelas pessoas que se encontram na área afetada pelo conflito.
Na quinta feira, 26 de agosto, MSF foi alertada sobre um ataque em uma pequena vila a 20 km de Mweso.
“Ás 23h30, no dia 25 de agosto, oito homens entraram na vila armados com martelos e atacaram mais de 20 pessoas”, explica o coordenador médico de MSF, Martins Dada. “Assim que amanheceu nós fomos imediatamente para a vila providenciar cuidados médicos de emergência. Uma vez lá, a seriedade da situação ficou clara. Nós rapidamente auxiliamos os feridos, colocando-os em tratamento intra-venoso. Uma das vítimas morreu no local e outra desmaiou antes da nossa chegada”
Quinze pessoas foram admitidas no hospital de MSF em Mweso, sete das quais estavam em coma, tendo sofrido severas fraturas nos ossos e outras oito estavam gravemente feridas. O primeiro paciente morreu na tarde de sexta: um menino de quinze anos. Desde então, outro paciente faleceu, enquanto o resto permanece em condições sérias, incluindo uma mulher grávida. Todos os pacientes estão extremamente traumatizados.
“Nós estamos tratando de feridas na cabeça o dia inteiro”, continua Martins Dada. “Todo mundo está em choque. As pessoas estão muito assustadas para falar. Um homem está totalmente confuso e constantemente aterrorizado, ele grita, chora, chuta e bate até que o acalmemos e ele retorna ao coma. Então ele acorda e revive a historia inteira de novo.”
Alguns dias antes, MSF atendeu pacientes feridos durante o incêndio e saque de um campo de pessoas deslocadas. “Cerca de 170 barracos foram inteiramente queimados, e outras 80 casas foram saqueadas”, conta o psicólogo de MSF Joelle Dpeyrot.
MSF não sabe quem são os responsáveis por esses ataques, mas está chocada com a brutalidade dos incidentes e com o crescente nível de violência sofrido pela população presa no meio deste conflito. Desde maio deste ano, o número de vítimas de estupro tratadas pelos hospitais de MSF em Mweso quase duplicou, com mais de 40 pacientes recebendo tratamento em agosto. Do mesmo modo, o número de casos de vítimas de violência dobrou em agosto.
“Desde que esses incidentes ocorreram, outros pacientes vieram até nós em estado de agitação e medo”, continua Joelle Depeyrot, “Eles não estavam lá, mas passaram por outros eventos terríveis. Eles relatam que estão com medo, estão assustados a todo o momento. Passam o tempo todo pensando que serão torturados e mortos.”
MSF continua providenciando cuidados médicos de emergência, como assistência de emergência, cuidados psicológicos, campanhas de vacinação, assistência a vitimas de violência sexual e resposta a surtos de doenças, locais mais afetados pelo conflito.
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