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País perdeu parte de seus profissionais de saúde em surto de Ebola
No dia 6 de março, Médicos Sem Fronteiras (MSF) deu as boas-vindas aos primeiros pacientes em seu novo hospital de 63 leitos na cidade de Hangha, distrito de Kenema, sudeste de Serra Leoa. O país tem uma das maiores taxas de mortalidade materno-infantil do mundo. Por ano, cerca de 1.360 mulheres morrem durante ou logo após o parto[1].
Um sistema de saúde já frágil e uma extrema falta de profissionais de saúde, causada em parte pelo surto de Ebola de 2014, também levaram a um aumento drástico no número de mortes entre crianças com menos de cinco anos.
“As estimativas de mortalidade já estavam entre as mais altas do mundo para crianças com menos de cinco anos e pesquisadores previram que a mortalidade infantil poderia aumentar segundo as Nações Unidas para 114 a cada mil nascidos vivos”, diz Olga EM, coordenadora médica de MSF em Serra Leoa.
Entre maio de 2014, quando o primeiro caso de Ebola foi registrado em Serra Leoa, até o início de 2016, quando o país foi declarado livre do vírus, a epidemia tirou 3.956 vidas, incluindo 7% dos profissionais de saúde do país.
É por isso que MSF fez do investimento em profissionais locais de saúde uma de suas prioridades em Serra Leoa, explica EM. “O treinamento foi fornecido para 160 profissionais do hospital de MSF no distrito de Kenema em 2018. Outros 50 enfermeiros comunitários inscritos pelo Estado foram enviados para Gana, no intuito de formarmos 25 enfermeiros e 25 obstetrizes. Doze enfermeiros de MSF e do Ministério da Saúde se juntaram à equipe em Gana para um curso de 18 meses em anestesiologia.”
Durante sua primeira fase, o hospital de MSF em Kenema vai dispor de um laboratório e um banco de sangue, além de serviços pediátricos, incluindo uma sala de emergência, uma unidade de terapia intensiva pediátrica, um centro de nutrição terapêutica, uma enfermaria pediátrica geral e uma ala de isolamento para casos de suspeita de febre de lassa.
Nos primeiros três meses após sua abertura, 3.092 pacientes foram triados, dos quais 1.988 foram atendidos na sala de emergência, incluindo 449 pacientes recebidos no centro de alimentação terapêutica e 253 internados na enfermaria pediátrica geral, 261 pacientes necessitaram de admissão na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). De todas as internações, 23 pacientes com suspeita de febre de lassa foram internados na unidade de isolamento, mas até o momento todos os casos foram negativos.
Fudia, de um ano de idade, foi a primeira paciente tratada no hospital. Ela foi levada para a emergência por sua mãe Mabinty.
“Eu trouxe minha filha para este hospital porque ela estava sofrendo de falta de apetite e diarreia. Eu ouvi sobre o hospital pelos meus vizinhos e decidi vir pelos serviços.”
“Fudia chorou quando os profissionais com uniformes verdes verificaram sua altura, peso e sinais vitais. Eu só conseguia imaginar o quão estranho e avassalador deve ter sido ser o único paciente em um novo hospital. Durante a primeira alimentação, a equipe começou a cantar e bater palmas, e vimos o primeiro lindo sorriso de nossa jovem paciente. Nos dias que se seguiram, vi Fudia se curando e crescendo. Eu sabia que estávamos aqui por uma razão, que ao abrirmos este hospital, poderíamos ajudar mais crianças a sorrir, crescer e prosperar”, diz a enfermeira de MSF Amanda Hooyboer.
Através de apoio abrangente a 13 unidades de saúde primárias em três regiões (Gorama Mende, Wandor e Nongowa) e um novo hospital em Hangha, MSF visa reforçar o sistema de saúde do distrito e reduzir os níveis recordes de mortalidade e morbilidade infantil e materna em Serra Leoa.
[1] OMS: Relatório Anual de Serra Leoa 2017
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