A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Foi em janeiro de 2011 que os primeiros protestos contra o Governo sírio começaram. As manifestações transformaram-se numa guerra que parece não ter fim. Desde então, nove anos se passaram e o conflito continua a fazer vítimas.
Nesse período, mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar as casas em busca de sítios seguros. Mais de seis milhões são sírios que se deslocaram dentro das fronteiras do próprio país.
Cada número alarmante tem um significado. Cada um representa uma história que muitas vezes não é contada. Por isso listamos cinco testemunhos sobre a guerra na Síria e como ela tem arrasado a vida das pessoas na região.
1. “Quem ficaria sob a neve e a chuva a menos que perdesse tudo?”
Diretor do centro de saúde da MSF em Takad, Mustafa Ajaj
“É muito triste. Esta semana [13 de fevereiro] houve a pior onda de deslocação devido às baixas temperaturas. As pessoas saem apenas com a roupa no corpo. Estão assustadas. Quem ficaria sob a neve e a chuva a menos que perdesse tudo? Eu tenho cinco filhos: três meninos e duas meninas. Eles não me pediram para fugir, querem ficar. São mais resistentes do que eu.”
2. “Não há aquecimento. Não há pão. Não há água.”
Um pai (cujo nome não é identificado por razões de segurança)
“A nossa situação humanitária é terrível. Não há aquecimento. Não há pão. Não há água. Estamos a queimar folhas das árvores de oliveira para nos aquecermos. Precisamos de ajuda.”
3. “Tudo o que queremos é um lugar seguro para viver.”
Médica MSF (identidade protegida por questões de segurança)
“Na semana passada, o Exército avançou rapidamente pelo interior a Oeste de Alepo. As pessoas abandoram as casas. Algumas a pé porque nem todas podem ter carro. Caminharam quilómetros no frio. Algumas fugiram sem mais nada além das roupas que tinham vestidas. Há mulheres com crianças nos braços enroladas em cobertores. Há crianças sentadas na neve debaixo das oliveiras. Faz-nos chorar. Eu também sou uma pessoa deslocada. Tudo que queremos é um lugar seguro para viver.”
4. “Um novo fluxo de pessoas para a área vai tornar a situação ainda pior.”
Chefe de missão MSF na Síria, Julien Delozanne
“As pessoas estão a enfrentar uma situação desesperada. Estão a ocorrer ataques em áreas que antes eram consideradas seguras. As pessoas que fogem para o norte estão a ficar limitadas a um território cada vez menor. As condições de vida nos campos de deslocados já são severas. Se a operação militar continuar, um novo fluxo de pessoas para a área vai tornar a situação ainda pior.”
5. “Há morte sob os bombardeamentos.”
Um deslocado interno (nome protegido por questões de segurança)
“Há morte sob os bombardeamentos, e há uma outra morte nos campos. Não imediata, mas adiada.”
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