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A interrupção desse tipo de transmissão do vírus é um passo essencial para frear a epidemia da doença no país
Desde fevereiro de 2013, uma abordagem inovadora, comumente chamada de PTMF B+ –prevenção da transmissão de mãe para filho opção B+ ou PMTCT B+, prevention of mother-to-child transmission, option B+, em inglês – está sendo implementada pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e pelo Ministério da Saúde na região de Nhlangano, no sul do país. O objetivo é iniciar cerca de 2 mil gestantes soropositivas em tratamento o mais cedo possível, uma vez feito o diagnóstico, nos próximos quatro anos. Até o momento, mais de 200 mulheres entraram no programa.
“Na Suazilândia, a prevalência de HIV/Aids entre gestantes, que é, atualmente, próximo de 40%, é extremamente preocupante. Sem tratamento, de 25 a 40% dos filhos de mães soropositivas também estarão infectados”, explica o Dr. Serge Kabore, coordenador médico de MSF na Suazilândia. “O objetivo dessa nova abordagem é iniciar todas as gestantes e lactantes infectadas com o vírus em tratamento antirretroviral por toda a vida, não importando qual seja sua contagem de células CD4*. Assim, a transmissão do vírus de mãe para filho será prevenida, e a saúde das mães, preservada, protegendo quaisquer outros bebês que elas venham a ter, além dos parceiros HIV-negativo.”
Em outras abordagens no combate à Aids, a contagem das células CD4 da pessoa infectada determina se o tratamento antirretroviral (ARV) deve ser iniciado. Após anos de pressão pelos atores envolvidos com saúde, incluindo MSF, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o patamar das células de 350 para 500. Essa importante medida significou que uma maior proporção de pessoas poderão, agora, receber o tratamento mais rapidamente, protegendo-as de doenças oportunistas e, também, limitando a possibilidade de transmissão do vírus para outras pessoas.
“Em 2013, é inaceitável que a transmissão de HIV de mãe para filho seja ainda uma realidade”, diz Elias Pavlopoulos, coordenador geral de MSF na Suazilândia. “Com a implementação da abordagem PTMF B+, queremos mostrar que é totalmente possível evitar a transmissão do vírus de mãe para filho no país, além de mantermos as mães saudáveis também.”
“Os resultados da nova abordagem serão avaliados regularmente por MSF e pelo Ministério da Saúde, de acordo com três critérios: impactos em termos de indicadores de saúde e transmissão, a experiência de pessoas que vivem com o vírus e de membros da equipe de saúde e aspectos financeiros. Esperamos influenciar a política nacional de saúde para que essa nova abordagem seja implementada por todo o país. MSF está atuando como catalisador para a mudança”, adiciona Pavlopoulos.
Essa nova abordagem PTMF B+ é uma importante realização na luta contra a epidemia de HIV na Suazilândia. O objetivo de longo prazo é reverter a curva epidêmica, transformando o novo método em norma para benefício da população em geral. A PTMF B+ é o primeiro passo para uma geração sem HIV/Aids na região de Shishelweni.
*Células que controlam a resposta imunológica contra infecções
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