Se está a ler isto é porque, de uma maneira ou de outra, você também é MSF. Esse impulso que a/o atraiu até aqui, faz com que pertença a este movimento. #NósSomosMSF. Somos humanos, nascemos e prestamos apoio sem fronteiras: afinal de contas, é uma questão de humanidade. Importa-nos o seu inconformismo, e a sua vontade de ajudar e de mudar. Equipas médicas, de comunicação, de logística; de Portugal, de Moçambique, do Iémen, México; pacientes, profissionais, doadores; a Lúcia, o Pedro, o Ahmed, a Gisela; inconformistas, independentes, transparentes. Nós somos você, somos eles, somos nós.
Quero ser médica. Quero regressar ao meu país. Quero que a vida destas pessoas melhore e que encontrem um lugar seguro para viver.”
Raheeb
Refugiada sudanesa no Chade e promotora de saúde da MSF
O meu trabalho na MSF é identificar pessoas que precisem de apoio psicológico e sensibilizá-las para a importância da saúde mental e falar-lhes dos serviços que a MSF presta.”
Jasim
Conselheiro de saúde mental da MSF no Iraque
O exterior das pessoas é diferente do interior delas. Não podemos observar os nossos pacientes analisando simplesmente a pessoa, temos de conhecê-la mais profundamente.”
Nargis
Terapeuta na clínica da MSF para mulheres no Bangladesh
O seu apoio ajuda-nos a salvar vidas
#NósSomosMSF
Nós somos assim: francos e sem rodeios face ao sofrimento e ao silêncio.
Dói-nos que tantas pessoas no mundo não consigam obter cuidados médicos.
Dói-nos que tantas pessoas morram de formas que são evitáveis.
Dói-nos que tantas pessoas sofram por causa de conflitos e desastres naturais.
Dói-nos que tantas mulheres e raparigas tenham de lidar com a violência sexual em silêncio.
Dói-nos que o nosso planeta esteja doente.
Dói-nos que os problemas de saúde mental sejam vistos como algo embaraçoso.
É por isso que não somos capazes de, simplesmente, ficar parados a olhar. É por isso que agimos face ao sofrimento.
O facto de a maioria destas questões não chegar às manchetes perturba-nos, motiva-nos e estimula-nos a agir. Somos testemunhas do sofrimento e temos o dever de falar sobre ele.
Fazemo-nos ouvir contra as pessoas e as situações que causam sofrimento e exigimos mudanças. Foi assim que surgimos há mais de meio século. Na Médicos Sem Fronteiras (MSF), o nosso trabalho médico e humanitário não é suficiente por si só: temos também o dever de informar, de destacar, de contar o que se passa tal como realmente é. Temos de falar com franqueza e autenticidade sobre o que está a acontecer no mundo.
Somos muito mais do que médicos. Somos seres humanos. Partilhamos a mesma humanidade. Nascemos sem fronteiras e providenciamos assistência sem fronteiras. O que nos importa é o seu desejo em ser diferente, de ajudar os outros e mudar a forma como as coisas são.
É assim que nós somos: pessoas teimosas, pessoas totalmente empenhadas, seres humanos francos. E se cometermos erros ou falharmos em algum dos nossos objetivos, estamos prontos a admiti-lo. Vivemos e aprendemos questionando tudo o que fazemos. Devemos isso a todas as pessoas a quem prestamos assistência em mais de 70 países no mundo, e devemo-lo a todos os nossos apoiantes. Não conseguimos sequer imaginar que possa ser de outra forma.
O facto de estar a ler isto mostra que, de uma forma ou outra, você também é MSF. O impulso que a/o trouxe até aqui faz com que seja parte deste movimento: #NósSomosMSF.
Não nos importamos com o que faz ou de onde é. Somos muito mais do que médicos. Somos seres humanos. Partilhamos a mesma humanidade. Nascemos sem fronteiras e providenciamos assistência sem fronteiras. O que nos importa é o seu desejo em ser diferente, de ajudar os outros e mudar a forma como as coisas são.
Por tudo isto #NósSomosMSF.
Equipas médicas, de comunicação, de logística, pacientes, apoiantes; de Portugal, de Moçambique, do Iémen, do México; a Lúcia, o Pedro, o Ahmed, a Gisela; inconformistas, independentes, transparentes. Nós somos você, somos eles, somos nós.
Queremos evitar mortes desnecessárias e salvar vidas. Queremos fazer-nos ouvir bem alto sobre as realidades incómodas e lutar para as mudar.
Façamo-lo juntos!
Onde é que trabalhamos?
Prestamos assistência em mais de 70 países

África do Sul
Bulgária
Egito
Irão
Iraque
Jordânia
Líbia
Marrocos
Rússia
Sérvia
Turquia
Tajiquistão
Ucrânia
Uzbequistão
Camarões
Eswatini
Nigéria
Quirguízia
Síria
Iémen
Territórios Palestinianos Ocupados
Resultados de um esforço coletivo
Alguns dados de 2022
84.583
raparigas e rapazes com desnutrição grave atendidos em 2022
544.862
Vacinações contra o sarampo durante surtos
139.911.800
litros de água potável distribuída
A Médicos Sem Fronteiras surgiu oficialmente em 1971. Contudo, as raízes da nossa organização estendem-se até à guerra do Biafra, na Nigéria.
Após longos anos de instabilidade, em 1967, a província do Biafra declarou unilateralmente a independência do resto do país, espoletando um brutal conflito. Mais tarde, o exército nigeriano cercou o minúsculo território, e a população do Biafra, que já enfrentava uma grave seca, começou a ser dizimada pela inanição.
Isso ocorreu à frente dos olhos impotentes do Comité Internacional da Cruz Vermelha, que prestava apoio no território e via frequentemente hospitais a serem bombardeados. Entre os profissionais há médicos e médicas francesas que, de regresso a casa, decidem quebrar o silêncio e falar com os órgãos de comunicação social.
Um dos jornais com que colaboraram era o Tonus, um semanário médico que, em 1971, lançou um apelo para estabelecer uma unidade de médicos de emergência para fornecer apoio em crises humanitárias.
Médicos e jornalistas decidiram passar da palavra à ação, sob uma nova bandeira: Médicos Sem Fronteiras. Desde então, temos prestado assistência médica e humanitária nos principais conflitos, desastres, crises e epidemias dos últimos 50 anos.
A ação humanitária é um gesto solidário, cuja finalidade é preservar a vida e reduzir o sofrimento de outros seres humanos: essa é a nossa razão de ser.
Devemos a nossa independência financeira aos mais de seis milhões de pessoas e entidades privadas que são sócias ou apoiantes da MSF em todo o mundo. Por causa delas, podemos trabalhar de forma neutra e imparcial em mais de 70 países, com o objetivo de fornecer apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade e denunciar as situações que testemunhamos.

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