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Vontade política permanece sendo barreira para a utilização de recursos dos países do bloco para o desenvolvimento de uma nova geração de tratamentos para a TB resistente (TB-DR)
Representantes dos governos de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – conhecidos como os países Brics – se reúnem hoje em Brasília para a quarta reunião oficial de Ministros da Saúde dos Brics, na qual oportunidades de cooperação em projetos na área de saúde, inclusive em tuberculose, serão discutidas. A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) celebra o fato de os países do bloco priorizarem esforços no combate à epidemia fatal de tuberculose (TB), mas preocupa-se com a falta de foco e recursos direcionados para o desenvolvimento de novos regimes de tratamento urgentemente necessários para combater formas resistentes da doença.
Pessoas vivendo em países-membros do Brics são desproporcionalmente afetadas por TB: 60% de todos os casos da doença em países de alta prevalência e 60% dos casos globais de TB multi-resistente a medicamentos (TB-MDR) ocorrem nesses países. As opções atuais de tratamento para a TB-MDR são caras e terrivelmente inadequadas, com péssimas taxas de sucesso, muitos pacientes sofrendo com efeitos colaterais pesados, como surdez, e alternativas muito limitadas em termos de tratamento para a forma mais mortal da doença, a tuberculose extensivamente resistente a medicamentos (TB-XDR). Investimentos dos países Brics em programas nacionais de TB vão se mostrar incapazes de reverter a crise crescente de tuberculose resistente a menos que regimes de tratamento novos, mais efetivos e mais toleráveis sejam desenvolvidos e se tornem rotina.
“Os países Brics têm tanto a capacidade como a responsabilidade de transformar a abordagem de pesquisa e desenvolvimento que falhou no caso dos tratamentos para as formas resistentes de TB”, disse Felipe de Carvalho, da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF. “Investimentos em pesquisa para TB estão declinando, grandes empresas farmacêuticas estão abandonando inteiramente seus projetos em TB, e os primeiros medicamentos novos de TB desenvolvidos nos últimos 50 anos continuam virtualmente inúteis para a grande maioria dos pacientes, pois eles não foram testados em regimes de medicamentos em combinação, que são necessários para curar a TB. O alarme deveria soar ao redor do mundo. Agora é o momento de os países do Brics criarem incentivos para novas iniciativas de pesquisa nos setores público e privado que estejam voltadas para a rápida disponibilização de regimes de tratamento efetivos para os pacientes.”
Na segunda reunião de Ministros da Saúde dos Brics, em 2013, os países-membros reconheceram que a tuberculose multirresistente (TB-MDR) é um grande problema de saúde pública, e vários posicionamentos públicos recentes dos Brics reforçaram o desejo desses países de reduzir a carga de TB por meio de inovação voltada para novos medicamentos e vacinas.
Recentemente, em reunião realizada em Pequim, na China, os países Brics decidiram fortalecer sua colaboração no campo da inovação farmacêutica, concentrando esforços em desafios de saúde específicos, inclusive tuberculose. Apesar de terem sido implementadas iniciativas de cooperação na área de saúde e financiamento coletivo, como o Banco de Desenvolvimento dos Brics, não foi encaminhada nenhuma iniciativa que atinja esta visão para o tratamento de TB.
“Agora é hora de os países Brics darem um passo adiante e se tornarem parte da solução. Uma liderança mais forte por parte dos países do bloco poderia orientar o desenvolvimento de uma cadeia de medicamentos antituberculose robusta, ao mesmo tempo promovendo pesquisa aberta e colaborativa focada no desenvolvimento dos novos regimes de tratamento que os pacientes necessitam desesperadamente”, disse Julia Hill, da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF na África do Sul. “Usando modelos inovadores de pesquisa, os países Brics podem liderar o caminho na oferta de novos regimes de tratamento que tenham preços acessíveis, por exemplo recompensando adequadamente pesquisas promissoras durante o processo de desenvolvimento, ao invés de colocar como condição para recuperação dos investimentos em pesquisa a venda do medicamento a um preço elevado.”
MSF oferece tratamento para tuberculose em 24 países, incluindo Índia e África do Sul. Todo ano, a organização trata cerca de 30 mil pessoas diagnosticadas com TB, incluindo 1.950 pacientes com TB resistente a medicamentos.
Nossas equipes médicas são lembradas todos os dias de que precisamos de melhores opções de tratamento em campo, quando testemunham os efeitos colaterais debilitadores e as taxas de cura inaceitavelmente baixas dos medicamentos existentes hoje para as formas resistentes de TB.
Saiba mais sobre a proposta de MSF para uma nova abordagem para pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para TB.
Confira a galeria de fotos com uma visão acerca do impacto da tuberculose resistente a medicamentos na vida dos pacientes e das equipes médicas que enfrentam a doença por todo o mundo
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