A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Coordenador de emergências de Médicos Sem Fronteiras relata situação crítica na cidade de Beira, em Moçambique, e início das ações de socorro às vítimas do ciclone Idai
Gert Verdonck, coordenador de emergências de MSF em Beira:
“A primeira coisa que você vê ao chegar é a destruição, e muita água. Ouvimos dizer que os estragos nos arredores da cidade podem ser ainda piores, mas no pouco tempo desde nossa chegada estivemos focados em tentar entender a situação e as necessidades na cidade, porque há cerca de 500 mil habitantes e a maioria das casas está danificada ou destruída.
O sistema de abastecimento de água não funciona, por isso há grandes áreas onde é muito difícil ter acesso à água limpa. Isso ocorre particularmente nos bairros mais densamente povoados e mais pobres.A vida segue, de alguma forma. Algumas pessoas voltam ao trabalho e começam a procurar comida, há árvores arrancadas e caídas por todas as partes, há pessoas tentando fazer reparos em suas casas, há gente tentando tapar os buracos onde antes ficava o telhado de suas moradias. Ainda chove forte. Seguramente vai demorar algum tempo até que a água baixe. É difícil neste momento ter uma ideia clara das necessidades médicas. Na verdade, é muito difícil chegar aos centros de saúde, porque as estradas estão destruídas ou os próprios centros de saúde estão destruídos. Acho que este é, no momento, nosso maior desafio. E também é um desafio para o Ministério da Saúde, que está tentando reestabelecer os atendimentos de saúde o mais rapidamente possível.
As doenças transmitidas por água contaminada são certamente uma preocupação. As pessoas estão usando água de poço sem cloro, e esta água dificilmente está limpa e adequada para ser bebida. Os que têm mais dinheiro podem comprar água engarrafada, mas nem todo mundo tem condições para isso. E as doenças respiratórias também. Ainda chove dentro das casas das pessoas, então a pneumonia vai ser um problema. E muita gente está abrigada em escolas e igrejas, onde doenças respiratórias podem se espalhar rapidamente. Além disso tudo, existe a questão de como tratar quem ficar doente, com tantos centros de saúde destruídos ou danificados. Mas o que é realmente importante ressaltar neste momento é que ainda é cedo para ter uma visão clara das necessidades de saúde. Vamos começar respondendo aos problemas que detectarmos, mas ao mesmo tempo vamos melhorar nossa compreensão dia após dia sobre onde as nossas ações podem ter um impacto mais significativo, e vamos incrementar nossa atuação de acordo com as necessidades”.
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