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É urgente a necessidade de acelerar o desenvolvimento de testes e remédios novos para melhorar o tratamento deste tipo de TB
Os países que enfrentam o maior número de doentes de tuberculose multirresistente não estão se movendo rápido o bastante para fornecer um tratamento que possa salvar as vidas dos pacientes, de accord com a organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Como os ministros dos países com as taxas de mortalidade mais altas por causa da doença se reúnem amanhã, quarta-feira, em Beijing em uma conferência da Organização Mundial de Saúde (OMS), MSF chama a atenção deles para que se comprometam em tratar mais pessoas com TB multirresistente e impulsionar as pesquisas necessárias para melhorar as opções de tratamento.
A OMS relata que cerca de 500 mil novos casos de tuberculose multirresistente surgem no mundo por ano, mas menos de 30 mil pessoas receberam o diagnóstico e foram notificadas no ano passado. Apenas 3681 começaram o tratamento de acordo com as diretrizes internacionais e com medicamentos de qualidade garantida.
"O progresso lento no tratamento de pessoas com tuberculose multirresistente é especialmente preocupante nos países com alta mortalidade devido à doença porque eles não estão entre os menos desenvolvidos do mundo", diz o medico Tido von Schoen-Angerer, diretor da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais de MSF. "Eles têm a capacidade de agir, e precisam estabelecer isso como prioridade e colocar as pessoas em tratamento".
MSF está preocupada com muitos países, particularmente aqueles que são classificados pela OMS como de "grande mortalidade", como China, África do Sul e Índia não estão fazendo o suficiente para tratar as pessoas que precisam. Além disso, não fornecer tratamento adequado contriu para o alastramento da TB multirresistente.
A China, por exemplo, tem 25% dos casos de TB multirresistente no mundo. Respondendo a um pedido feito pelo Programa Nacional Chinês de TB, MSF não conseguiu obter a autorização para prestar assistência aos pacientes de TB multirresistente na região da Mongólia Interior, apesar dos dois anos de negociações com as autoridades nacionais, provinciais e regionais. Atualmente, MSF abandonou suas tentativas de abrir um projeto.
"Ser impedidos de agir quando existem pessoas que precisam do tratamento é extremamente frustante", diz Meinie Nicolai, diretor de operações. "Pelo fato de não termos conseguido um acordo, não podemos tratar nenhum paciente. E como eles não podem ser tratados em nenhum outro lugar, muitas pessoas terão morrido enquanto estamos sentados fazendo reuniões por dois anos".
Investir em pesquisa também é necessário. Tratar de TB multirresistente é complexo, lento e envolve o uso de medicamentos que podem causar fortes efeitos colaterais e muitas vezes não são eficazes. Por isso é urgente a necessidade de acelerar o desenvolvimento de testes e remédios novos e melhores, e de guiar os estudos para a TB multirresistente.
"Os países em que há alta mortalidade tem as ferramentas e alguns dos recursos necessários para realizar a pesquisa de melhora do tratamento de TB multirresistente", diz o Dr. Von Schoen-Angerer. "O encontro de Beijing é a oportunidade desses países de liderar o enfrentamento a esta crise, estabelecendo metas para colocar mais pacientes em tratamento, entrando em acordos para importar medicamentos de qualidade e estabelecendo métodos de pesquisa conjunta para melhorar o tratamento que existe hoje em dia".
Em 2007, MSF tratou de 574 pacientes de TB multirresistente em 12 projetos em países como África do Sul, Índia, Uzbequistão, Geórgia e Armênia.
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