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Primeira operação de 2016 ocorreu no dia 23 de abril, quando o Dignity I aceitou uma transferência de 308 pessoas resgatadas por um navio italiano
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou que retomou operações de busca, resgate e assistência médica na região central do mar Mediterrâneo, entre a África e a Europa, e realizou sua primeira operação de 2016. Devido à falta de alternativas seguras e legais para as pessoas fugirem e buscarem proteção, o trecho marítimo letal entre a Líbia e a Itália, onde 2.892 homens, mulheres e crianças¹ perderam a vida em 2015, é agora praticamente o único caminho para milhares de pessoas que tentam chegar à costa europeia, e já está movimentado como sempre.
“Nesta mesma época do ano passado, quando MSF lançou sua primeira operação de busca e resgate, comparamos o Mediterrâneo a uma cova coletiva, e pouco mudou desde então”, disse a Dra. Joanne Liu, presidente internacional de MSF.
“Enquanto as crises e os conflitos pelo mundo continuam a levar milhões de pessoas a fugir, a falta de uma solução global para a atual crise de refugiados, a política de dissuasão dos Estados europeus e sua recusa em fornecer alternativas para a travessia marítima fatal continuam a matar milhares. Como uma organização humanitária, nós nos recusamos a ficar apenas assistindo da praia.”
O primeiro navio de busca e resgate de MSF a entrar em operação neste verão, o Dignity I, de 50 metros, partiu do porto de Valeta, Malta, no dia 21 de abril. O navio tem capacidade para receber 400 pessoas a bordo e conta com uma tripulação de 16 pessoas, incluindo uma equipe médica experiente. Ele ficará posicionado proativamente nas águas no norte da Líbia, buscando ativamente embarcações em dificuldade. A primeira operação de MSF em 2016 ocorreu no dia 23 de abril, quando o Dignity I aceitou uma transferência de 308 pessoas (205 homens, 80 mulheres e 23 crianças), a maior parte eritreus, resgatadas por um navio de resgate italiano. O Dignity I está agora a caminho da Sicília, onde as 308 pessoas vão desembarcar no dia 25 de abril.
Nas próximas semanas, MSF vai reforçar sua capacidade de busca e regaste com mais dois navios maiores, tendo a bordo equipes médicas altamente qualificadas e experientes. As equipes terão o equipamento necessário para prestar atendimento de emergência e para tratar casos de desidratação, queimaduras causadas por combustíveis, hipotermia e infecções de pele, que foram as necessidades médicas mais urgentes das pessoas resgatadas pela organização em 2015. MSF também prestará os primeiros socorros psicológicos no mar, e equipes de MSF na Sicília irão garantir a continuidade dos cuidados por meio de vários projetos médicos de apoio às pessoas depois do desembarque.
“Refugiados e migrantes estão buscando uma vida mais segura ou melhor. Não é admissível tratá-los como criminosos, ou pior, deixá-los morrer nessa procura. Em vez de se concentrar na dissuasão e na vigilância, os Estados europeus devem providenciar alternativas seguras para as travessias marítimas e um mecanismo de busca e resgate que seja ao mesmo tempo exclusivo e proativo. As vidas de centenas de milhares de pessoas dependem disso”, disse a Dra. Joanne Liu.
Em 2015, equipes de MSF a bordo de três navios de busca e resgate no Mediterrâneo central prestaram assistência a 23 mil pessoas em 120 intervenções de resgate. No mar Egeu, no norte da ilha de Lesbos, MSF, em parceria com o Greenpeace, prestou ajuda a mais de 14 mil pessoas que cruzavam da Turquia para a Grécia. Ao todo, em 2015, MSF prestou assistência a mais de 100 mil pessoas nos mares Mediterrâneo e Egeu e na Grécia, na Itália e nos Balcãs.
¹Contagem do Projeto sobre Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações. Mais informações sobre o projeto e dados sobre outras rotas migratórias em http://missingmigrants.iom.int/mediterranean
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