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Desde maio de 2019, o número de casos de cólera aumentou no norte dos Camarões, o que levou à declaração de uma epidemia.
“A localidade de Pitoa notificou uma dúzia de casos de cólera, incluindo três mortes em um curto espaço de tempo. Esses casos não parecem estar relacionados entre si. Esse tipo de situação é preocupante porque significa que a cólera se espalha pela comunidade”, explica Justin Eyong, epidemiologista da MSF.
Desde maio de 2019, o número de casos de cólera está aumentando no norte de Camarões, como em Pitoa ou na cidade vizinha de Garoua, capital da região, mas também mais ao norte, em alguns vilarejos do distrito sanitário de Kaélé. Em 2018, os países vizinhos do Lago Chade já haviam sido afetados por várias epidemias, que atingiram mais de 45 mil pessoas e mataram mais de 900. MSF apoiou a resposta em Camarões, Nigéria e Níger, ajudando as autoridades de saúde para atender cerca de 30 mil pacientes e vacinar mais de 550 mil pessoas. “A cólera é uma doença grave e altamente contagiosa que, sem tratamento, pode causar a morte em 24 horas”, diz o dr. Jean-Patrick Ouamba, coordenador médico adjunto de MSF.
Quando a equipe de MSF chegou a Pitoa, as autoridades locais de saúde já haviam começado a investigar a situação, a questionar cada novo paciente com sintomas da doença sobre seus movimentos, sua dieta ou suas atividades nos últimos dias. “Constatou-se que quase metade dos casos teve contato com água duvidosa, provavelmente cursos de água contaminados que são usados para lavar roupas ou louça, ou poços cavados perto de latrinas contaminadas”, explica Justin Eyong. Conversando com os moradores locais, Alphonse Elogo, especialista em água e saneamento e Hadidjatou Bidisse, promotor de saúde de MSF, conseguiram identificar fontes de água potencialmente contaminadas. Esse é um trabalho de investigação epidemiológica fundamental, que permite direcionar a resposta à doença, em particular a organização de atividades de conscientização sobre boas práticas de higiene, a purificação de certas fontes de água ou a organização de vacinas.
“A prevenção direcionada, incluindo a imunização, é uma prioridade quando se trata de cólera. É claro que também há necessidade de se preparar para o gerenciamento de casos, porque a doença mata rapidamente. Mas isso não pode substituir a prevenção, que visa evitar a propagação da doença desde os primeiros casos”, diz Ouamba. No início de agosto, uma campanha de vacinação foi organizada na região de Garoua pelas autoridades de saúde. “Isso deve ajudar a conter a propagação da epidemia, mas nem todas as áreas afetadas foram vacinadas. Esse é particularmente o caso do distrito de saúde de Kaélé, onde casos têm sido regularmente notificados desde o final de junho de 2019”, completa Ouamba.
Em Kaélé, mas também em Pitoa, as equipes de MSF estão trabalhando para melhorar a conscientização dos pacientes, de seus cuidadores, da equipe médica e da população em geral. Os membros da comunidade em áreas de risco são regularmente informados sobre medidas preventivas: lavar as mãos antes das refeições e quando sair de banheiros, tratar a água antes do uso, lavar legumes e frutas antes de ingerir e cozinhar bem as refeições antes de comer. Com o apoio de outros agentes humanitários, estão previstas atividades de sensibilização mais generalizadas. “Também estamos planejando desinfetar certas fontes de água e defender a melhoria do acesso à água potável a longo prazo”, explica Alphonse Elogo, especialista em água e saneamento de MSF.
Além da prevenção, MSF equipou e treinou profissionais em três unidades de saúde em Garoua, Pitoa e Midjivin (distrito de saúde de Kaélé) para se adaptarem à gestão da cólera. Algumas estruturas são diretamente apoiadas pela equipe de MSF. As equipes médicas de MSF também mantêm um nível elevado de vigilância no norte de Camarões, assim como no estado vizinho de Borno (nordeste da Nigéria) e nas regiões chadianas de Mayo-Kebbi Leste e Mayo-Kebbi Oeste, na fronteira com o Camarões.
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