A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Projeto irá testar novo medicamento que, se aprovado, será uma esperança para todos os pacientes que sofrem da doença do sono – uma doença transmitida pela mosca tsé-tsé e que atinge milhares de pessoas na África
Em agosto deste ano, MSF inaugurou um projeto para combater a doença do sono numa província do leste da República Democrática do Congo (RDC). Situado em Isangi, o projeto tem como objetivo reduzir o número de portadores da doença do sono na região de 6,8%, números atuais, para 0,1% nos próximos dois anos. Além disso, o projeto irá incluir o teste clínico de um novo medicamento que, se for aprovado, pode melhorar significativamente o tratamento para as pessoas que vivem com a doença do sono em todo o mundo.
A doença do sono, também conhecida como Tripanossomíase Africana, é causada por um parasita transmitido pelas moscas tsé-tsé infectadas por ele. É uma doença fatal, se não for tratada. “O período de incubação é de até 21 dias, e pode levar dois anos até que o parasita atinja o cérebro”, explica Mieke Steenssens, coordenador de saúde de MSF. “O sintoma clássico é que o paciente fica obsessivo durante a noite e sonolento de dia, daí o nome da doença. Muitas vezes o paciente entra em coma e morre”.
A extensão da doença na região de Isangi foi descoberta durante uma intervenção de emergência realizada por MSF em outubro de 2003. Das 3.044 pessoas testadas, 207 foram diagnosticadas positivas. A equipe também deixou armadilhas para as moscas, nas cidades, como forma de controle. Até agora 33 mil moscas ficaram presas.
O objetivo deste novo projeto será testar 100 mil pessoas em duas zonas de saúde da região de Isangi. Se as previsões sobre os índices de infecção se confirmarem, representará 5 mil pessoas necessitando tratamento.
O projeto, executado em parceria com o Ministério da Saúde do Congo, também irá oferecer uma oportunidade importante de se melhorar o tratamento para os casos mais graves da doença (quando o parasita atinge o cérebro). O principal objetivo será o teste clínico de um tratamento que é mais efetivo e bem menos perigoso para o paciente. “Isto significará que o medicamento atual, um produto à base de arsênico, que tem um índice de mortalidade de 10% e foi desenvolvido há 50 anos, sairá do mercado”, explica Mieke.
Uma dificuldade do projeto é o fato dele estar sendo desenvolvido numa área remota que só pode ser acessada após uma viagem de cinco horas de barco através do rio Congo, desde Kinshasa. “Existem muitos desafios à frente nos próximos dois anos”, conclui Mieke, “mas o potencial deste projeto é enorme, não apenas para Isangi, mas para todas as pessoas que sofrem da doença do sono no mundo”.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.