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Durante o encontro, serão apresentadas as oficinas de capacitação em Gestão de Risco para Equipes de Saúde da Família Atuando em Áreas de Vulnerabilidade Social e para Profissionais que Atuam com População em Situação de Rua
Nesta sexta-feira, Médicos Sem Fronteiras (MSF) participa da III Mostra de Produção em Saúde da Família, realizado pelo Ministério da Saúde, em Brasília (DF). Durante o encontro, serão apresentadas as oficinas de capacitação em Gestão de Risco para Equipes de Saúde da Família Atuando em Áreas de Vulnerabilidade Social e para Profissionais que Atuam com População em Situação de Rua.
Desenvolvidas por MSF desde 2006, mais de mil profissionais de quatro estados brasileiros já participaram desses treinamentos, cujo objetivo é compartilhar a experiência adquirida por MSF ao longo de mais de 30 anos de trabalho. Nesta entrevista, os facilitadores das oficinas, o enfermeiro Mauro Nunes e a psicóloga Rosana Ballestero, contam um pouco mais sobre a experiência.
O que vocês vieram apresentar na mostra?Rosana Ballestero – Nós fomos convidados em abril pelo Ministério da Saúde, que tomou conhecimento das capacitações. Viemos apresentar essa iniciativa inovadora, realizada através de uma metodologia simples, mas que traz excelentes resultados.
O que as duas capacitações têm em comum?Mauro Nunes – Apenas a metodologia. São sempre grupos de 25 pessoas, que participam de debates e dinâmicas. Mas a oficina de capacitação em gestão em risco é desenvolvida para profissionais do programa de saúde da família, como médicos, enfermeiros, odontólogos. Como diz o nome, a outra é para equipes que lidam com a população em situação de rua, como educadores sociais e coordenadores de abrigo.
Como surgiram as oficinas?Mauro Nunes – As oficinas surgiram do interesse de MSF em compartilhar as experiências adquiridas em projetos anteriores, com populações em situação de rua e comunidades desfavorecidas. Desta forma, MSF pôde colaborar com organizações governamentais e não governamentais para a melhoria da assistência prestada a estes usuários, com temas inovadores ainda não vislumbrados em outros treinamentos. As oficinas funcionam a partir da identificação das necessidades dos municípios.
Como funciona a oficina de gestão de risco?Mauro Nunes – Ela acontece em dois dias, durante duas semanas consecutivas. Os participantes compartilham suas vivências individuais e coletivas e nós as de MSF.
Rosana Ballestero – Os facilitadores conduzem as equipes a identificar os riscos relativos à segurança que eles enfrentam no dia-a-dia, correlacionam com a experiência adquirida por MSF no Brasil e os ajudam a elaborar um manual com orientações que permitam melhor gerir esses riscos, minimizando a possibilidade de ocorrência de incidentes.
Qual é a grande contribuição desta oficina?Rosana Ballestero – A oficina desmistifica a idéia de que é impossível trabalhar dentro das comunidades. Desde 1993, Médicos Sem Fronteiras trabalha em contextos de exclusão social no Rio e nunca vivenciamos incidentes de segurança.
E como funciona a capacitação para profissionais que lidam com população de rua?Rosana Ballestero – Essa oficina surgiu a partir da identificação de que um dos problemas para a melhor assistência da população de rua era o fato de que os profissionais de assistência social se sentiam inseguros sobre como lidar com a questão de saúde dessa população. Por exemplo, como lidar com os pacientes com tuberculose ou HIV positivos. Como entender os fatores de risco à saúde enfrentados por essa população.
Mauro Nunes – Há um segundo foco dentro dessa oficina, que é direcionado para os profissionais de saúde que prestam atendimento a essa população, não só sensibilizando e informando-os sobre o processo de desconstrução que leva esses profissionais às ruas. Também levantamos os fatores de risco enfrentados por essa população e a melhor maneira de abordá-la. São três dias, com vários módulos diferentes. Ao fim, é elaborado com todos os participantes um plano de ações para a melhoria do atendimento dos usuários.
E como tem sido a resposta a esse trabalho?Mauro Nunes – Ao longo de dois anos, tivemos retorno das oficinas em vários municípios do Brasil. As próprias equipes nos procuram para dizer que as capacitações alcançaram o objetivo de melhor o atendimento dos usuários e de diminuir os incidentes antes vivenciados.
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