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Só no primeiro mês de atuação, mais de 160 pacientes foram atendidos na ala de emergência
Desde 1º de abril, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tem trabalhado na região isolada de Boga, no distrito de Ituri (na província de Orientale), para melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos à população local e às pessoas deslocadas. Esse projeto concentra esforços, principalmente, em saúde reprodutiva e no tratamento médico e psicológico de vítimas da violência.
A região isolada de Boga, no sul do território de Irumu, está assolada por tensões interétnicas e por grupos armados que saqueiam a área. As instalações de saúde são escassas e frequentemente obsoletas, uma vez que os profissionais médicos da região não são qualificados. Além disso, o custo dos cuidados é, muitas vezes, muito alto para a população local. “Há um amplo uso de medicina tradicional, e algumas pessoas vão ao país vizinho Uganda para receber tratamento, o que, infelizmente, leva a complicações médicas por causa da falta de acompanhamento”, explica Kevin Coppock, coordenador-geral de MSF nesta região da República Democrática do Congo (RDC).
Para responder a essa situação, MSF, que tem trabalhado na província de Orientale desde 2003, lançou um novo projeto com parceiros locais para melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos em uma região onde poucas organizações humanitárias estão presentes. Atualmente, MSF está atuando para apoiar o hospital geral de referência de Boga e o centro de saúde de Rubingo.
No início de abril, MSF estruturou uma ala de emergência e uma unidade de terapia intensiva com 10 leitos no Hospital Geral de Boga, e está atuando para melhorar a unidade de laboratório e esterilização. A equipe também começou a reabilitação da instalaçõe, e o centro cirúrgico e a ala de maternidade serão melhorados. Durante o primeiro mês de atividades, mais de 160 pacientes foram atendidos no pronto-socorro.
MSF está concentrando esforços em saúde reprodutiva e no tratamento médico e psicológico de vítimas da violência. “Os centros de saúde na região têm capacidade limitada para tratar as pessoas mais vulneráveis, como vítimas de violência sexual, doméstica e armada”, conta Kevin Coppock. “As consultas que oferecemos estão disponíveis não só para mulheres, mas também para homens, que são, por vezes, vítimas esquecidas de estupro e violência.” Esse trabalho é apoiado por atividades de conscientização nas comunidades locais. Em abril, 2.750 pessoas receberam informações relevantes em 37 localidades da área da saúde.
Na unidade materno-infantil do centro de saúde de Rubingo, as equipes tiveram de ampliar as consultas de pré-natal de um para dois dias na semana para cuidar de todas as mulheres grávidas que chegavam ali. Em abril, cerca de 200 consultas foram realizadas na instalação. Ao longo dos próximos meses, MSF conduzirá as mesmas atividades no centro de saúde de Burasi.
MSF tem ponderado a sua eventual retirada desde o início desse projeto. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com atores locais como o Bureau Central de Zone, os comitês administrativos e a sociedade civil, para promover um sistema de saúde viável economicamente, confiável e sustentável. Ao manter os cuidados médicos a um custo acessível, garantimos também que as instalações de saúde poderão manter sozinhas financeiramente depois de nossa saída. Também temos de garantir que as habilidades necessárias sejam transferidas aos profissionais de saúde locais”, destaca Kevin Coppock.
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