A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
No final de janeiro, Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo lançaram uma campanha de vacinação contra o sarampo na província de Katanga. Para tentar impedir que a epidemia se espalhe, as equipes precisam vac
As equipes de MSF que estão trabalhando com o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo mal tinham concluído uma campanha de vacinação no distrito de Likasi, quando tiveram de partir para Lubumbashi, capital da província de Katanga. No dia 4 de fevereiro, elas se dirigiram a diversas áreas para começar a vacinar cerca de 920 mil crianças, entre 6 meses e 15 anos de idade, contra o sarampo. A doença pode ser fatal para crianças, e a vacina é, até hoje, a única forma de prevenção.
“A epidemia começou a aparecer em vários lugares diferentes”, disse o Dr. Northan Hurtado, médico de MSF. “No começo do surto, em meados de outubro, áreas rurais eram as mais afetadas. Depois, as incidências começaram a aumentar nas áreas urbanas.” Na metade de janeiro, com a expansão da epidemia, 3.885 crianças no distrito de Likasi já tinham contraído sarampo. Desse total, 31 morreram. Lubumbashi foi menos afetada, com 791 crianças doentes. Foi necessário começar a vacinação rapidamente, para tentar impedir que a epidemia se espalhe.
Organizar uma campanha de vacinação desse porte não é simples. A estratégia foi desenvolvida em conjunto com as autoridades nacionais e instituições parceiras, como a Organização Mundial da Saúde, apesar das diferentes formas de atuação de cada uma.
As autoridades de saúde queriam organizar um grande número de pequenas equipes, de cinco pessoas, que seriam formadas para campanhas de monitoramento e atualização das informações. No entanto, MSF sugeriu que fossem formadas menos equipes, com mais membros – 12 pessoas – para responder à urgência da epidemia. “Nossa estratégia é baseada em uma atuação de qualidade”, explicou o Dr. Hurtado. “Implantando menos equipes, podemos supervisionar de modo mais eficiente a qualidade do trabalho – administrando a vacina, por exemplo – e controlando a cadeia de frio, fundamental para a preservação da vacina”. Afinal, chegou-se a um consenso, e quando os problemas sobre o abastecimento e a distribuição das vacinas foram resolvidos, a campanha pôde começar em Likasi. Entre 25 e 31 de janeiro, o Ministério da Saúde do Congo e MSF vacinaram 190.733 crianças. Um esforço que exigiu a mobilização de um número significativo de pessoas: 44 equipes foram montadas no distrito de Likasi.
Logística – Em termos logísticos, a manutenção da cadeia de frio fé essencial para preservar a vacina. A vacina contra o sarampo é armazenada liofilizada (desidratada, congelada bruscamente e submetida à alta pressão em vácuo) e transportada em refrigeradores, junto com o solvente necessário para sua preparação. As equipes usam veículos equipados com grandes refrigeradores que comportam 2.500 doses de vacina e a quantidade equivalente de solvente. Quando chegam aos locais, elas arrumam equipamentos, mesas, cadeiras e transportadoras de vacinas, que são pequenos refrigeradores que carregam a vacina reconstituída com o solvente.
Uma fila é organizada para impedir a aglomeração de multidões, mas muitas mães já se encontram no local com seus filhos quando a vacinação começa. São mulheres que ouviram os anúncios da vacinação em alto-falantes ou rádios, instruindo-as a levarem as crianças.
Em apenas um dia, uma equipe chega a vacinar uma média de 1.200 a 1.300 crianças em Lubumbashi, uma área urbana. A campanha deve durar dez dias. Durante este tempo, uma equipe de duas pessoas, composta por um especialista de logística e um enfermeiro coordenará as operações, pronta para agir caso haja algum problema. Este tipo de organização já foi utilizado em outras campanhas de MSF, em diversos países. Antes da vacinação, equipes médicas recebem um treinamento sobre a condução da campanha. A última fase é uma pesquisa sobre o alcance da vacinação, para identificar quaisquer áreas de risco remanescentes, nas quais as pessoas não foram vacinadas. Se esses lugares forem identificados, uma equipe administrará mais vacinas na área, uma vez que a meta é inocular no mínimo 90% das crianças, e impedir a expansão do vírus. O objetivo foi alcançado no distrito de Likasi, onde a porcentagem de crianças vacinadas chegou a 99%.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.