A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Médicos Sem Fronteiras pede que o governo e a comunidade internacional respondam à crise
A República Centro-Africana está à beira de uma emergência médica crônica. Quatro estudos de mortalidade realizados pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos últimos 18 meses revelaram altíssimas taxas de mortalidade em algumas regiões do país, três vezes maior do que os limites emergenciais, o que já pode ser considerado uma crise humanitária. Essas taxas fazem com que a situação do país fique “fora de controle”, ainda que as áreas que apresentam as taxas de mortalidade mais altas não sejam afetadas por conflitos ou por um grande número de deslocados.
No relatório “República Centro-Africana: a crise silenciosa de um Estado”, lançado no dia 13 de dezembro, MSF conclui que o nível de assistência médica disponível não é suficiente para atender às necessidades da população. O documento ainda enfatiza a maior necessidade de ação de mais organizações, que precisam ampliar suas atividades para alcançar mais pessoas.
O país tem a segunda menor expectativa de vida do mundo – 48 anos –, atrás apenas do Malaui, e a 5ª maior taxa de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias do mundo. Esses valores são resultado de epidemias sazonais, crises econômicas, conflitos, deslocamentos e um sistema de saúde enfraquecido.
“Um sistema de saúde afetado por anos de instabilidade política e militar, por graves problemas organizacionais e pela falta de segurança no norte e no leste do país… Todos esses fatores tiveram um efeito devastador na saúde da população e justificam a existência dessas taxas de mortalidade altíssimas”, disse Olivier Aubry, coordenador de projeto de MSF na República Centro-Africana. “Por exemplo, em julho deste ano, em Carnot, a taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos de idade era três vezes maior do que no campo de refugiados de Dadaab, no Quênia, onde as pessoas que fugiram da Somália vivem em condições precárias. Em Carnot, a crise era desconhecida.”
Ainda segundo o relatório, apesar desses fatores, o compromisso feito por governos e pela comunidade internacional está caminhando na direção errada. Os governos e doadores internacionais vêm diminuindo seus investimentos na área de saúde. Os órgãos de ajuda humanitária presentes no país fracassaram em impedir que a crise se agravasse. Apesar das grandes necessidades, tanto o governo quanto os doadores internacionais estão se eximindo da responsabilidade pela oferta de assistência médica.
“Se eu não tivesse recebido tratamento, graças à ajuda de MSF, estaria morto agora. Eu estava com diarreia e com enxaqueca, e fui a um médico em Batangafo. Foi ele que me encaminhou ao laboratório para realizar testes clínicos. O resultado confirmou que eu estava com Aids. Mas com o tratamento, eu não sou mais uma pessoa doente. Eu estou feliz, e não me preocupo mais com isso”, disse o paciente Monjok Paskal.
MSF pede ao governo da República Centro-Africana, à comunidade internacional e a todas as organizações presentes no país que aumentem a oferta de assistência médica para a população. Se os modelos antigos de assistência não funcionaram, é preciso encontrar alternativas.
Projetos de MSF na República Centro-AfricanaMédicos Sem Fronteiras está presente na República Centro-Africana desde 1997. No final de 2010, a organização tinha 1.243 profissionais presentes no país. Os projetos de MSF envolvem apoio a nove hospitais e 36 centros e postos de saúde. Em quase todos esses locais, MSF trabalha em instalações do Ministério da Saúde, colaborando com os agentes do órgão. Em 2010, mais de 582 mil pessoas receberam tratamento ambulatorial e mais de 24 mil foram internadas.
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