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Relatório divulgado por MSF aponta que maioria dos países europeus não prioriza a doença que mata 1,7 milhões de pessoas por ano
Os maiores países europeus estão muito atrás do financiamento reservado pelos Estados Unidos (EUA) para a pesquisa e desenvolvimento de testes e medicamentos para tuberculose (TB). Desta forma, eles carregam a responsabilidade pelo lento progresso no processo de descoberta de novos testes e tratamentos para TB, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pela organização não-governamental médico-humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).O documento mostra que todos os países europeus incluídos na análise, com exceção da Suécia, não conseguiram dar prioridade à TB e estão contribuindo para um grande sub-financiamento em uma época que 1,7 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à doença.
“Temos o compromisso de tratar as pessoas com tuberculose multirresistente a drogas e estamos até estudando novas abordagens comunitárias”, afirma Christophe Fournier, presidente do Conselho Internacional de MSF. “Mas também estamos nos deparando com o duro fato de que não podemos tratar a TB de maneira apropriada com os medicamentos e diagnósticos existentes e isso significa perder um número significante de pacientes. É por isso que há uma necessidade tão urgente de que os países europeus se mobilizem para que haja mais pesquisas sobre TB”.
De acordo com o relatório, a França e o Reino Unido estão pagando apenas 52% e 50% de sua parcela estabelecida, respectivamente, enquanto a Alemanha e a Itália estão muito pior, com 23% e 11% respectivamente. Com uma contribuição média superior a apenas 1/3 de sua parcela, a contribuição européia é nanica se comparada a dos EUA, que estão contribuindo com 2/3 de sua parcela. Dos estimados 1,45 bilhões de euros necessários para aumentar consideravelmente a pesquisa de TB, apenas 350 milhões de euros (ou 24%) estão sendo atualmente investidos em todo o mundo.
MSF está lutando pela causa porque se depara com um crescente número de dificuldades para tratar casos de TB em seus programas na Europa do Leste, Ásia e África Subsaariana. A TB também representa uma ameaça direta mais ampla à Europa. Dentro da região européia coberta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), há 55 novos casos de TB a cada hora, o que significa que mais de meio milhão de pessoas desenvolve TB a cada ano.
O negligenciamento do financiamento crônico levou a uma situação em que, por exemplo, nos países em desenvolvimento, testes de diagnóstico inadequados e ultrapassados deixem de detectar o TB em cerca da metade dos pacientes que de fato sofrem da doença. Para o tratamento de TB multirresistente (MDR-TB), medicamentos que haviam sido abandonadas devido aos efeitos colaterais voltaram a ser usados porque não há outras alternativas. Mesmo com o melhor tratamento disponível, o tratamento para MDR-TB só tem sucesso em menos de dois terços dos pacientes.
Sob a presidência sueca, a União Européia (EU) fez da resistência antimicrobial sua principal prioridade de saúde. Infelizmente, a TB e outras doenças negligenciadas estão gravemente sub-representadas nesse programa. O relatório de MSF, divulgado antes dos Dias de Desenvolvimento da União Européia, demonstra a necessidade urgente da UE de incluir a TB como uma prioridade no programa.
“Quando nos perguntamos se estamos fazendo tudo que podemos, claramente a resposta na Europa é não”, afirma Dr. Nils Billo, diretor-executivo da União contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares. “Há um plano ambicioso de melhorar o tratamento de MDR-TB através do teste dos medicamentos novos e dos já existentes, mas até agora as pedidos de financiamento não foram atendidos. Mudar a realidade atual vai requerer compromisso político para que haja um financiamento sustentável por muitos anos. A Europa tem que priorizar a TB”.
O novo relatório também ressalta um mecanismo promissor e financeiramente inovador que pode acelerar o desenvolvimento de um novo teste para TB. Os prêmios de financiamento podem eliminar a necessidade de cobrir os custos de pesquisa e desenvolvimento através dos preços dos produtos finais. Com aproximadamente 50 milhões de euros, seria possível estabelecer um prêmio que as companhias e consórcios de pesquisa pudessem competir. Prêmios como esse foram usados com sucesso por companhias e governos para solucionar problemas comerciais ou científicos. Mas até então, nenhum doador se apresentou oferecendo financiar esse tipo de prêmio.
MSF trata cerca de 30 mil pessoas com tuberculose em mais de 80 projetos em todo o mundo.
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