In addition to the medical services provided at the clinic and at the health centre, MSF is increasing people’s access to clean water in Kongoussi, Burkina Faso, by building new boreholes and rehabilitating old one.

Em 2020, Médicos Sem Fronteiras (MSF) ampliou as atividades em Burkina Faso, abrindo vários novos projetos e prestando atendimento a comunidades vulneráveis afetadas pela violência.

O número de pessoas deslocadas pelo conflito no país aumentou de cerca de 560 mil no final de 2019, para mais de um milhão em dezembro de 2020.¹ As regiões do Sahel, Centre-Nord, Nord foram as mais afetadas pela insegurança. Dezenas de milhares de pessoas fugiram de suas casas e se deslocaram através dessas regiões em busca de segurança. Isto levou a um aumento significativo na demanda por necessidades básicas, incluindo abrigo.

Nossas equipes ajudaram os deslocados e as comunidades anfitriãs nessas regiões, mas a crescente insegurança representou uma barreira significativa para MSF e outras organizações humanitárias que tentavam prestar cuidados de saúde.

Apesar das preocupações com a segurança e da pandemia da COVID-19, aumentamos nosso nível de apoio no país, administrando serviços de saúde gerais e especializados para pessoas carentes. Também distribuímos itens primeira necessidade, como kits de cozinha e higiene, caminhões com água e apoiamos campanhas de vacinação.

Além de abrir novos projetos na região do Centro-Norte, nas cidades de Kaya, Pissila, Pensa, Kongoussi e Bourzanga, respondemos a várias emergências nas regiões do Sahel, Nord, Centre-Nord, Est. Em Est, onde grupos armados continuam sendo uma ameaça, doamos kits cirúrgicos para aumentar a capacidade do hospital Pama. Em março, enviamos clínicas móveis para ajudar as pessoas que fugiam da violência em Nord e as vacinamos contra o sarampo após um surto nas aldeias de Boromo e Dédougou, na região de Boucle du Mouhoun. Em junho, uma equipe viajou para Silmangué, no Centre-Nord, para fornecer assistência médica e distribuir barracas e outros itens essenciais às pessoas presas por inundações e chuvas fortes. Em julho, respondemos a um surto de hepatite E em Barsalogho, região Centre-Nord.

Para responder à pandemia da COVID-19, nossas equipes lançaram intervenções de curto prazo para acompanhamento ambulatorial, rastreamento de contatos e atividades de conscientização na capital, Ouagadougou, e na segunda maior cidade, Bobo-Dioulasso, na região de Hauts-Bassins. Também oferecemos treinamento, apoio e vigilância epidemiológica em nossos projetos existentes e a outras instalações de saúde nas áreas em que trabalhamos.

¹ O Conselho Nacional de Assistência de Emergência e Reabilitação. (CONASUR)

Dados referentes a 2020

589.400

Consultas ambulatoriais

44.200

Consultas pré-natais

226.700

Pessoas com malária tratadas

149.900

Vacinações contra sarampo em resposta a surtos

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