Nurses Romain Rossard and Christelle Khao take the vital signs (pulse, temperature, blood pressure, etc.) of a patient from Afghanistan. He speaks English and the nurses talk to him to make sure his isolation is going well. Patients should not leave their room during the entire stay.

Quando a COVID-19 atingiu a França, nossa prioridade foi ajudar os grupos mais vulneráveis, incluindo moradores em situação de rua, refugiados e migrantes sem documentos, bem como os residentes de lares de idosos.

Durante a primeira onda da pandemia, Médicos Sem Fronteiras (MSF) ampliou os programas existentes de apoio a migrantes, requerentes de asilo, refugiados e menores desacompanhados a fim de oferecer assistência médica geral a todas as pessoas vulneráveis que vivem nas ruas e em assentamentos informais em Paris e nos arredores. Também operamos uma linha direta e enviamos equipes médicas móveis para abrigos de emergência e albergues de trabalhadores migrantes para detectar e administrar casos suspeitos de COVID-19, acompanhar pacientes e aumentar a conscientização sobre medidas de prevenção de infecções. Além disso, trabalhamos em instalações montadas pelas autoridades para acomodar pessoas que precisavam se isolar. Em Marselha, apoiamos centros de teste e referência em dois dos bairros mais pobres da cidade.

A partir de abril, ao tomarmos consciência da catástrofe que se desenrolava nas casas de repouso, enviamos equipes para oferecer apoio médico e psicológico.

Muitas casas de repouso em Paris estavam enfrentando crítica escassez de profissionais e equipamentos, mas, mesmo assim, pacientes gravemente enfermos tinham que receber cuidados já que não podiam ser transferidos aos hospitais que estavam totalmente sobrecarregados. Como a segunda onda se espalhou pelo país, lançamos um apelo de emergência para que mais profissionais nos ajudassem a reduzir a carga sobre as instalações mais vulneráveis e expandimos nossas atividades para as regiões da Provença: Alpes-Côte d’Azur e Occitanie.

Em Paris e Marselha, oferecemos apoio médico e administrativo aos menores desacompanhados e, à medida que o inverno se aproximava, instalamos abrigos de emergência para acomodá-los enquanto esperavam para saber os resultados de seus pedidos de proteção infantil. Em colaboração com quatro outras organizações, também prestamos assistência em um acampamento no centro de Paris. MSF continua a solicitar aos conselhos departamentais da região de Île-de-France que assumam plenamente sua obrigação de proteger e cuidar deste grupo vulnerável.

Dados referentes a 2020

1.950

Atendimentos individuais de saúde mental

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