Em 2017, MSF trabalhou com pessoas vulneráveis na Tunísia, incluindo vítimas de tráfico humano, migrantes e refugiados.

MSF assinou um acordo com o Ministério da Saúde da Tunísia em 2017, a fim de prosseguir com as atividades para migrantes, refugiados e vítimas de tráfico humano, bem como pessoas locais vulneráveis com acesso limitado ao sistema nacional de saúde, em torno das cidades costeiras de Zarzis e Sfax.

Em Zarzis, as equipes móveis de MSF levaram atendimento médico médica e de saúde mental ao centro do Crescente Vermelho em Medenine, onde realizaram 1.833 consultas. Uma em cada três consultas foi para mulheres. As equipes móveis também ofereceram atendimento médico e de saúde mental aos últimos moradores do campo de Choucha até o despejo forçado em junho de 2017, realizando um total de 109 consultas. O acampamento havia sido aberto na fronteira com a Líbia em 2011, para pessoas que fugiam da guerra no país.

Em Sfax, MSF levou atendimento médico e psicológico às vítimas de tráfico humano, migrantes da África subsaariana e outras pessoas vulneráveis. As equipes também realizaram ações de emergência para atender pessoas que chegam aos portos de Sfax e Zarzis. MSF doou medicamentos e kits médicos de emergências – incluindo fluidos intravenosos, equipamentos médicos para curativos e cânulas – às autoridades da província de Medenine. MSF apoiou autoridades nacionais em resposta à epidemia de hepatite A, financiando 7.200 vacinas para o Ministério da Saúde. Em outubro, MSF entregou suas atividades a outras organizações e fechou seus projetos.

MSF atua no país desde 2011.

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