When COVID-19 hit Venezuela, the country was already immersed in a long-lasting economic and humanitarian crisis, which has been exacerbated by the pandemic. With a collapsing health service struggling to response to people’s basic medical needs, the indirect effects of the pandemic have seen many Venezuelans unable to get medical care.

A COVID-19 limitou ainda mais o acesso à saúde para milhões de pessoas na Venezuela afetadas pela crise política e econômica.

Os hospitais em todo o país não têm funcionários, suprimentos, equipamentos e serviços básicos como água.

Em 2020, apesar das complicações causadas pela COVID-19, Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuou prestando atendimento de saúde para pessoas vulneráveis ​​em 38 unidades de saúde públicas em sete estados: Amazonas, Anzoátegui, Bolívar, Miranda, Sucre, Táchira e no Distrito da Capital. Além disso, demos suporte técnico, como assistência com monitoramento, criação de áreas para isolamento e sistemas de triagem e reforço das respostas de emergência às unidades de saúde públicas, conforme necessário.

A maior parte do nosso trabalho focou no fortalecimento dos cuidados saúde geral e especializada, incluindo saúde sexual e reprodutiva e vacinas. A promoção da saúde e o apoio à saúde mental também estiveram disponíveis em todos os nossos projetos. Distribuímos medicamentos para pacientes e unidades de saúde, treinamos profissionais de saúde e aprimoramos a infraestrutura das unidades de saúde com a melhoria da eliminação de resíduos, distribuição de água e saneamento.

Em Bolívar e Sucre, dois dos estados venezuelanos com os mais altos níveis de malária, continuamos executando programas de prevenção e tratamento, incluindo diagnóstico precoce e controle de vetores. Isso resultou numa redução considerável de casos em 2020 (40% em Bolívar e 50% em Sucre, áreas onde trabalhamos).

Como parte de nossa resposta à pandemia, em Petare, Caracas, criamos uma ala hospitalar dedicada à COVID-19, com um circuito de triagem para pacientes que necessitam de cuidados médicos e psicológicos. Também implementamos um sistema de diagnóstico para tratar possíveis casos de COVID-19 nos centros de saúde onde trabalhamos em todo o país. No estado fronteiriço de Táchira, ajudamos centenas de venezuelanos repatriados da Colômbia e apoiamos profissionais de saúde na instalação de sistemas de água e saneamento e um laboratório médico nos centros de quarentena de COVID-19.

Dados referentes a 2020

49.000

Pessoas com malária tratadas

310

Pessoas tratadas por violência sexual

6.130

Atendimentos individuais de saúde mental

5.710

Consultas para atendimento contraceptivo

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