A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
No dia 12 de maio, 25 pessoas foram mortas, entre elas mães, crianças e uma obstetriz de MSF
Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou o encerramento das atividades e a retirada de suas equipes de Dasht-e-Barchi, em Cabul, no Afeganistão, após o brutal ataque do dia 12 de maio, no qual 16 mães foram assassinadas. Uma obstetriz de MSF, duas crianças de 7 e 8 anos de idade e outras seis pessoas presentes no momento do ataque também foram mortas.
Embora não saibamos quem foram os autores ou o motivo do ataque, sabemos que mães, bebês e a equipe de saúde foram alvos deliberados e que ataques semelhantes podem se repetir no futuro. Não podemos, portanto, continuar onde nossos pacientes e profissionais estão em risco.
Um mês após o terrível evento, ainda há poucas informações: o ataque não foi reivindicado, as autoridades afegãs culparam o Talibã – ou Emirado Islâmico do Afeganistão –, que, por sua vez, refutou e condenou a acusação, enquanto representantes de governos estrangeiros apontaram publicamente os grupos radicais como os perpetradores, como o Estado Islâmico – Khorasan.
Pacientes, profissionais de saúde e atividades humanitárias foram alvos de um ato de violência incontrolável. Esse ataque não pode ser encarado como um incidente trágico e isolado: a população hazara que vive na região foi vítima de uma série de ataques anteriores, assim como várias organizações humanitárias.
“Estávamos cientes de que nossa presença em Dasht-e-Barchi corria riscos, mas não imaginávamos que alguém se aproveitaria da vulnerabilidade de mulheres prestes a dar à luz para exterminar elas e seus bebês”, diz Thierry Allafort-Duverger, diretor-geral de MSF. “Mas aconteceu. Hoje, temos que encarar a realidade: muros mais altos e portas de segurança mais potentes não impedirão que ataques tão horríveis aconteçam novamente. Permanecer significaria considerar essa perda de vidas como um parâmetro da nossa atividade e isso é inconcebível.”
A decisão foi comunicada à nossa equipe, às autoridades nacionais de saúde e a outros parceiros. Nossa maior preocupação no momento é continuar dando o apoio necessário à nossa equipe, incluindo assistência psicológica. MSF também está buscando formas de prestar suporte adequado às famílias das pacientes mortas na maternidade. Embora a insegurança tenha provocado a saída de MSF de Dasht-e-Barchi, a organização está estudando maneiras de apoiar iniciativas locais destinadas a ampliar o acesso da população a cuidados de saúde.
O fim das atividades de MSF na maternidade Dasht-e-Barchi é uma decisão necessária, mas dolorosa, que trará consequências para mais de um milhão de pessoas que vivem na área. A maioria é da comunidade hazara, uma população historicamente marginalizada e pobre, em que muitos membros foram deslocados por décadas de conflito.
Realizamos quase 16 mil partos em 2019 na maternidade Dasht-e-Barchi – um dos maiores projetos de saúde materno-infantil do mundo. Ao pressionarem MSF a encerrar sua atividade no hospital, os agressores também deixaram mulheres e bebês sem acesso a cuidados médicos essenciais, em um país onde a mortalidade materna e neonatal permanece alta.Mais de 70 profissionais e pacientes de MSF admitidos em programas de saúde da organização foram mortos no Afeganistão nos últimos 16 anos. Casos trágicos incluem o assassinato de cinco profissionais na província de Badghis, em 2004, e a destruição do hospital de MSF em Kunduz pela força aérea dos Estados Unidos, em outubro de 2015, quando 42 pessoas morreram.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.