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Na região de Tissi, no sudeste do país, MSF atende feridos e responde a um surto de sarampo em meio a condições precárias
Cerca de 25 mil refugiados e repatriados já estavam vivendo em cinco vilarejos e redondezas do sudeste do Chade há quase três meses. Mas, desde 4 de abril, um novo influxo de 10 mil pessoas começou a chegar, todas fugindo de confrontos violentos em Um Dukhun, no Sudão, a dez quilômetros da fronteira. E há indícios de que mais pessoas estão a caminho.
As histórias contadas são semelhantes: vilarejos atacados e incendiados por homens a cavalo armados, vizinhos e membros da família mortos, mulheres e crianças abandonando todos os seus pertences e fugindo. Os confrontos foram retomados entre diversas tribos árabes dos Estados de Darfur do Norte e Central alguns meses atrás, mas a situação se deteriorou dramaticamente nos últimos dias.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), mais de 10 mil pessoas, incluindo dezenas de feridos, se juntaram aos 25 mil refugiados já assentados – aproximadamente um terço deles é original do Sudão e da República Centro-Africana (RCA), enquanto o restante é originalmente do Chade, mas estavam em Darfur ou na RCA. Mais de 90% são mulheres. Os refugiados têm vivido debaixo de árvores ou em abrigos improvisados e, nesse tempo todo, não tiveram assistência.
No momento, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está tratando os feridos em Tissi e encaminhando os casos mais graves para Goz Beida ou Abéché. Paralelamente, as equipes estão tentando combater um surto de sarampo em uma região próximo dali. “Apenas em Saraf Bourgou, nossa equipe confirmou 35 casos de sarampo, número que representa 25% das consultas”, afirma Alexandre Morhain, coordenador geral de MSF no Chade. “A doença já matou sete crianças, sendo que cinco delas tinham menos de cinco anos”. Em breve, MSF, em parceria com o Ministério de Saúde Pública chadiano, lançará uma campanha de vacinação contra o sarampo que vai cobrir toda a região de Tissi e, também, tratará casos de desnutrição aguda grave e emergências pediátricas.
Além dessas, há outras questões. “Os refugiado não têm estoque de alimentos e quase não têm acesso à água potável”, conta Morhain. “A situação é extremamente precária e é urgente que outras organizações humanitárias no Chade ajam rapidamente para organizar distribuições de alimentos e outros itens.”
MSF atua no Chade desde 1983 e, atualmente, administra diversos projetos em Abéché, Massakory, Am Timan e Moïssala. Em Darfur, as equipes de MSF trataram pessoas feridas no hospital de Al Sireaf, em Darfur do Norte, em parceria com autoridades de saúde sudanesas, depois de confrontos na região de Jebel Amir, em fevereiro.
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