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Contaminação foi detectada em Mbandaka, na província de Equateur
O surto de Ebola continua presente na província de Equateur, na República Democrática do Congo (RDC), com um novo caso confirmado em laboratório na cidade de Mbandaka. Localizada em uma zona portuária movimentada, à beira do rio Congo, a cidade tem mais de 1 milhão de habitantes. Desde o começo da epidemia, foram notificados pelas autoridades nacionais de saúde na região 44 pessoas com sintomas de febre hemorrágica, três casos confirmados com Ebola e 23 mortes sem causa confirmada. Para combater a epidemia e limitar o máximo possível o risco de disseminação, Médicos Sem Fronteiras (MSF) está ampliando sua resposta nas áreas afetadas (Mbandaka e Bikoro).
As equipes de emergência de MSF já estão nas localidades e estabeleceram uma zona de isolamento no principal hospital de Mbandaka (com cinco leitos) e uma no hospital de Bikoro (com 10 leitos). As equipes também estão estruturando dois centros de tratamento de Ebola (CTEs) em Mbandaka e Bikoro, com 20 leitos cada. Nos próximos dias, várias toneladas de suprimentos (kits médicos, de proteção e de desinfecção, contendo itens de isolamento como equipamentos de proteção, luvas e botas; kits de logística e higiene contendo lonas plásticas, kits de spray de cloro e de tratamento de água; e medicamentos paliativos*) chegarão a Mbandaka. Entre os profissionais de MSF no terreno estão alguns dos mais experientes da organização no combate ao Ebola, incluindo médicos, especialistas em controle de infecção e logísticos.
“Esse é o nono surto de Ebola na República Democrática do Congo nos últimos 40 anos. Até agora, todos eles ocorreram em áreas remotas e isoladas, como no ano passado em Likati, quando a epidemia não se espalhou”, explica Henry Gray, coordenador de emergência de MSF em Mbandaka. “Com o novo caso confirmado em Mbandaka, o cenário mudou e se tornou mais sério e preocupante, já que a doença está afetando uma área urbana. É fundamental rastrear o caso suspeito para ter uma visão mais clara de como ele chegou à cidade. Estamos trabalhando junto ao Ministério da Saúde e outras organizações locais para implementar uma resposta coordenada, direcionada e rápida para impedir a disseminação do vírus.”
Além disso, MSF e seu braço de pesquisa, Epicenter, estão trabalhando em estreita colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) na implementação da vacina rVSVDG-ZEBOV-GP contra o Ebola como medida adicional para controlar o surto. Enquanto a estratégia está sendo colocada em prática, os “pilares” de uma intervenção para conter o Ebola devem continuar sendo seguidos a fim de conter a propagação da doença. Os pilares são: tratamento precoce e isolamento dos doentes; rastreamento e acompanhamento das pessoas que estiveram em contato com eles; disseminação de informações sobre a doença (como evitá-la e onde procurar cuidados adequados); apoio aos cuidados de saúde existentes; e mudanças temporárias das práticas funerárias.
* Os medicamentos paliativos são usados para tratar os sintomas do Ebola (analgésicos fortes, medicamentos ansiolíticos e antibióticos) e fazem parte do kit “Ebola” de MSF.
MSF trabalha na RDC desde 1981 e hoje atua em 20 das 26 províncias do país, oferecendo assistência médica a vítimas de conflitos e violência, deslocados e pessoas que sofrem com epidemias ou pandemias como cólera, sarampo e HIV/Aids.
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