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As ondas de conflitos intercomunitários no estado de Jonglei e na área administrativa de Pibor continuam tendo um impacto devastador sobre a população
As equipes médicas de Médicos Sem Fronteiras (MSF) receberam 83 pacientes feridos em Pieri e Lankien, no Sudão do Sul, no espaço de apenas cinco dias, entre 9 e 13 de março. No mês passado, tratamos 45 pessoas com ferimentos a bala. As ondas de confrontos intercomunitários no estado de Jonglei e na área administrativa de Pibor continuam tendo um impacto devastador sobre a população.
“Em Pieri, recebemos 68 feridos em menos de 12 horas”, disse Istifanus Chindong Damulak, líder da equipe médica de MSF. “Foi um influxo maciço de pacientes em estado grave, com ferimentos sérios, causados por arma de fogo e facões. Em Lankien, atendemos uma mulher grávida de sete meses, que perdeu o bebê depois que seu abdômen e virilha foram cortados com uma lâmina, e uma menina de 10 anos de idade que foi esfaqueada várias vezes.”
O acesso a cuidados de saúde na região continua sendo um desafio considerável. Diversas pessoas precisam caminhar longas distâncias e, em alguns casos, por vários dias para chegar a instalações médicas. Consequentemente, várias chegam em estado grave, com sepse, por causa de ferimentos a bala infectados.As equipes médicas de MSF conseguiram gerenciar o grande número de casos críticos no centro de saúde primária em Pieri e no hospital em Lankien. Os casos mais graves foram encaminhados por avião ao hospital de MSF no complexo de Proteção de Civis (PoC) em Bentiu, onde foram submetidos a cirurgia.
“Estamos muito preocupados com o nível extremo de violência a que alguns pacientes foram submetidos”, disse Claudio Miglietta, coordenador-geral de MSF no Sudão do Sul. “A violência e suas consequências requerem primeiramente uma resposta médica para lidar com o trauma. Mas não se trata apenas de uma questão médica. Há também a preocupação em termos de proteção, sobretudo com alguns dos mais vulneráveis, incluindo crianças pequenas e mulheres grávidas, que também são alvo. Essa violência terrível e brutal e os alvos vulneráveis foram além do nível de violência intercomunitária e dos episódios de roubo de gado, que vimos recentemente. Isso precisa ter um fim imediatamente”, acrescentou Miglietta.
Ferimentos que apresentam risco de morte e a violência extrema não são as únicas consequências dos confrontos entre comunidades. Recentemente, milhares de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas e buscar refúgio tanto em áreas rurais remotas quanto dentro de um campo improvisado, adjacente ao abrigo da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) na cidade de Pibor, onde MSF estabeleceu uma resposta de emergência. Além de atender os feridos, nossas equipes continuam prestando assistência a mulheres grávidas; tratando morbidades como malária, diarreia e infecções respiratórias; e vacinaram mais de 3.500 crianças contra o sarampo, para evitar um possível surto. As condições de vida no abrigo da UNMISS continuam alarmantes: o acesso é extremamente limitado a água potável, latrinas, alimentos e abrigo adequado.
De acordo com Roderick Embuido, coordenador médico de MSF no Sudão do Sul, “os confrontos violentos reduziram significativamente o acesso a cuidados de saúde de milhares de pessoas que fugiram para o mato. O alto risco de surgimento e propagação de surtos é preocupante, uma vez que aqueles que buscaram refúgio no abrigo da UNMISS estão vivendo amontoados em um espaço insuficiente. A escassez prolongada de água limpa está piorando a situação. As necessidades são muitas e nossa capacidade de respondê-las está chegando ao limite.”
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