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A grande epidemia de Ebola na África Ocidental e surtos de febre de Lassa devastaram o sistema local
Quarenta e sete enfermeiras e obstetrizes assumirão posições em hospitais e centros de saúde em Serra Leoa depois de concluírem um treinamento de dois anos em Gana. O retorno da equipe ampliará os esforços do país para se recuperar do golpe devastador em seu serviço de saúde, causado pela epidemia de Ebola, entre 2014 e 2016, e por surtos de febre de Lassa.
As 47 profissionais receberam seus diplomas no dia 18 de dezembro, na capital ganense, Accra, pelo Conselho de Enfermagem e Obstetrícia de Gana (N&MC, na sigla em inglês). Elas cursaram quatro semestres, que incluíram um rigoroso trabalho prático e teórico nas faculdades de enfermagem e obstetrícia em Korle-Bu e Koforidua. O treinamento foi afiliado à Universidade de Cape Coast e patrocinado pela organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), que trabalha em Serra Leoa desde 1986.
O objetivo de MSF em patrocinar esse treinamento era “permitir que o serviço de saúde de Serra Leoa resistisse ao choque devastador e à destruição total sofridos após grandes surtos de febre de Lassa e Ebola”, diz Bart Janssens, diretor da Academia de Saúde de MSF. “O treinamento vai equilibrar o número de pacientes e médicos e garantir a oferta de serviços de saúde oportunos, eficazes e de qualidade em Serra Leoa”, ele acrescenta.
As enfermeiras e obstetrizes trabalharão em várias unidades de saúde em toda Serra Leoa, incluindo o hospital Hangha de MSF, no distrito de Kenema, que fornece assistência médica de emergência para crianças com menos de cinco anos.
Janeba Jallow, em seus três anos trabalhando como enfermeira comunitária, no hospital do governo de Kenema, presenciou o impacto sofrido em sua comunidade por causa da falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade. “Teve uma criança gravemente doente que foi levada à unidade de saúde onde eu trabalhava. “A família era tão pobre que não podia pagar pelos medicamentos. Usei o dinheiro que economizei para pagar pelos 10 dias de tratamento da criança”, diz.
Janeba, agora qualificada como enfermeira licenciada, após os dois anos de treinamento em Gana, também trabalhou em Serra Leoa durante o surto de Ebola 2014-2016. A experiência a marcou de forma intensa.
“Fiquei traumatizada”, diz ela. “Vi meus colegas, enfermeiros e técnicos de laboratório, morrerem por causa do Ebola. Ainda estou traumatizada e fico muito emocionada quando me lembro. Eu estava grávida e fiquei com muito medo. Sem as habilidades e ferramentas necessárias disponíveis, os médicos não conseguem impedir a propagação de doenças e diagnosticar e tratar nossos pacientes, e isso é uma injustiça.”
Este treinamento foi um programa um piloto, que visa desenvolver as ferramentas e os conhecimentos necessários para que profissionais adequados possam atender às necessidades de saúde em Serra Leoa e em outros países do mundo.
“O desenvolvimento de recursos humanos em saúde deve continuar sendo uma prioridade para MSF e parceiros diante de um cenário de doenças re-emergentes e doenças com novas formas de resistência a tratamentos convencionais”, diz Samuel Theodore, coordenador-geral de MSF em Serra Leoa. “Vírus e germes não estão mais sendo contidos dentro dos países e estados onde surge um surto. Assegurar que equipes médicas qualificadas estejam disponíveis e sejam acessíveis para lidar com isso é um direito humano fundamental.”
O ano de 2020 foi designado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ano da Enfermeira e da Obstetriz.
“Falando em nome dos meus colegas médicos, das enfermeiras e obstetrizes, e considerando que 2020 é o ano da Enfermeira e da Obstetriz, posso dizer que nos sentimos mais prontos, seja em qual emergência for”, diz Jallow.
MSF trabalha em Serra Leoa desde 1986. Em 1995, MSF enviou equipes para prestar assistência aos deslocados em Serra Leoa durante e após a guerra civil, que durou uma década. MSF também lançou uma resposta em larga escala durante o surto de Ebola de 2014-2016. Atualmente, trabalhamos em três distritos – Kenema, Tonkolili e Bombali –, prestando assistência médica e apoiando iniciativas para fortalecer o sistema de saúde do país.
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