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Instalações médicas da Faixa de Gaza estão sofrendo sem medicamentos e suprimentos médicos essenciais; MSF faz doações periódicas, mas nenhuma organização é capaz de atender a todas as necessidades
O embargo israelense à Faixa de Gaza, que teve início em 2007, aliado aos anos de crise financeira da Autoridade Palestina em Ramallah e à falta de cooperação entre as autoridades palestina e de Gaza, está trazendo sérios problemas ao sistema de saúde de Gaza, ameaçando os pacientes que precisam de assistência. Apesar das doações regulares feitas pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), nenhuma organização de ajuda humanitária pode suprir todas as necessidades.
No meio do ano, empresas farmacêuticas interromperam o fornecimento de medicamentos e suprimentos para a Autoridade Palestina. Desse modo, a situação da oferta de assistência médica, que já vinha se deteriorando há muitos anos, ficou ainda pior ao longo do ano, e agora chega a níveis alarmantes.
Com os bombardeios israelenses à Faixa de Gaza em meados de agosto, as autoridades de saúde locais pediram ajuda às organizações humanitárias internacionais presentes na região. Desde então, pedidos regulares tem sido feitos. No entanto, nenhuma organização, incluindo MSF, dispõe dos recursos – financeiros e/ou logísticos – necessários para fornecer os medicamentos e os suprimentos médicos que as instalações médicas dos Territórios Palestinos Ocupados precisam.
36% dos medicamentos essenciais estão em falta
A escassez dos estoques representa uma grande ameaça à saúde dos pacientes. No fim de setembro deste ano, 164 medicamentos essenciais (cerca de 36% dos medicamentos necessários) não estava disponíveis. E apenas 260 itens, de uma lista com um total de 900 suprimentos médicos necessários, estavam sendo fornecidos.
Por enquanto, clínicas da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) estão garantindo que pacientes que sofrem com doenças crônicas tenham acesso ao tratamento de que precisam. As áreas médicas mais afetadas por essa escassez são cirurgias; cuidados intensivos (uma vez que alguns anestésicos estão em falta); hemodiálise; tratamentos para prevenir a rejeição de órgãos transplantados; oncologia; hematologia (não há coagulantes disponíveis); medicamentos psiquiátricos (dentre os quais apenas 33, de um total de 46, estão disponíveis); oftalmologia (todas as intervenções cirúrgicas foram suspensas); alas de maternidade; atendimentos pediátricos; e procedimentos laboratoriais de colocação de cateteres para diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas. Em algumas semanas, os cinco centros médicos que oferecem tratamento para doenças renais também vão experimentar escassez de medicamentos, o que colocará a vida dos pacientes em grande perigo.
Doações periódicas não são suficientes para atender todas as demandas
Ao longo de 2011, MSF fez doações periódicas às autoridades locais na medida em que necessidades mais urgentes e específicas surgiam. Desde 2008, a organização vem criticando regularmente a politização do sistema de saúde palestino e os impactos dos conflitos – tanto internos quanto externos – nos pacientes, que acabam sendo privados de medicamentos e assistência médica essenciais.
MSF, enquanto organização de ajuda médica de emergência, pode estabelecer planos de ações e doações para os centros de saúde da área, mas não é capaz de garantir o fornecimento de todos os medicamentos e suprimentos médicos necessários na região. A organização está seriamente preocupada com o futuro dos pacientes e dos doentes da Faixa de Gaza.
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