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Mais de 6 mil casos da doença foram registrados e quase 120 pessoas morreram em 12 regiões do país
Médicos Sem Fronteiras (MSF) acaba de iniciar uma intervenção emergencial em Guiné-Bissau para enfrentar um grave surto de cólera. Os primeiros casos foram registrados em maio, mas a epidemia só atingiu níveis altos em agosto. Mais de seis mil pessoas foram infectadas e aproximadamente 120 morreram. Setenta novos casos em média são registrados diariamente no centro de tratamento aberto na cidade de Bissau. A capital é uma das áreas mais afetadas, mas casos também foram notificados por outras 11 regiões do país. A doença atinge majoritariamente os ambientes mais povoados, como mercados e áreas adjacentes.
"Vários fatores podem explicar a rápida disseminação", disse Daniel Remartínez, coordenador das equipes de MSF, "rituais em enterros – em que os parentes bebem a água usada para limpar os cadáveres – aumentaram a transmissão assim como o fato de que a maioria da população não tem hábitos de higiene básicos. Somada essa falta de higiene, os centros de saúde se tornam fontes de infecção. Outro fator é que 80% da população em Bissau não tem acesso à água potável. Eles dependem de poços rudimentares que podem estar infectados por latrinas próximas".
MSF apóia o Centro de Tratamento de Cólera que foi aberto em Bissau e outros 17 centros de reidratação no país. As equipes direcionaram seus esforços no sentido de dar suporte às autoridades de saúde locais, eles abastecem os estoques de medicamentos e material e participam na implementação e supervisão das medidas de controle de higiene e infecção. Eles também oferecem suporte médico no acompanhamento de pacientes em alguns casos.
A organização também prepara equipes móveis responsáveis pela implementação de medida de saneamento e disponibilidade de água, desinfectando casas de pacientes e procurando por novos casos com o objetivo de evitar que a doença se espalhe ainda mais.
Mesmo que a cólera seja endêmica no país (MSF já respondeu a outra epidemia em 2005), Guiné-Bissau continua incapaz de enfrentar a doença. "O sistema de distribuição de água não sofreu nenhuma melhora nos últimos anos. Nós podemos ver que os centros em que interviemos em 2005 estão mais preparados, mas a capacidade de resposta abrangente ainda é pobre", completa Remartínez.
Apesar dos enormes esforços das autoridades em informar a evolução das consequências da situação causada pela doença, meios não estão disponíveis. "As pessoas sabem o que é cólera e nós podemos perceber que a equipe médica já cuidou de alguns casos, mas cortar a epidemia pela raiz ainda é difícil por causa da necessidade de medidas de higiene não existentes", conclui o coordenador de MSF.
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