A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Violência no país deixa cada vez mais pessoas isoladas de assistência
Na medida em que o Iraque passa por um aumento dramático na violência, sucessivas ondas de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas ao longo do ano passado estão encurraladas em zonas cinzentas, sem acesso à assistência humanitária mais básica. Em grandes regiões do país, a população civil continua pagando um preço alto pelo conflito, e a resposta humanitária continua largamente insuficiente, advertiu a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).
“O Iraque está passando por sua pior crise humanitária das últimas décadas”, diz Fabio Forgione, coordenador-geral de MSF no Iraque. “Milhares de pessoas, particularmente na região central do Iraque, não estão recebendo a assistência humanitária de que precisam urgentemente.”
No ano passado, combates intensos levaram quase três milhões de pessoas a fugir de áreas do norte e centrais devastadas pela guerra no Iraque, em particular as províncias de Anbar, Ninewa, Salah Al-Din, Kirku e Diyala. Milhares de famílias fugiram da violência generalizada e se deslocaram de linhas de frente de batalha. Elas têm sido deslocadas várias vezes, deixando tudo pelo caminho. Muitas delas estão em abrigos superlotados – tendas, edifícios inacabados, edifícios religiosos ou escolas – onde as condições de vida são extremamente precárias.
Equipes de MSF que trabalham nas zonas cinzentas, norte de Mosul e em áreas entre Bagdá e Anbar, relataram que muitas pessoas deslocadas estão vivendo sem saneamento ou água limpa. A infraestrutura local e as instalações de saúde foram danificadas e não estão mais funcionando, e há uma escassez crescente de profissionais médicos. Muitas pessoas não têm acesso até mesmo aos cuidados de saúde mais básicos, enquanto chegar a um hospital em funcionamento pode ser extremamente difícil em regiões onde não se é seguro passar.
“Apesar da magnitude das necessidades das pessoas, a resposta humanitária tem sido, em sua maior parte, concentrada em áreas seguras, como a região do Curdistão iraquiano”, diz Fabio Forgione. “MSF está entre as poucas organizações internacionais que trabalham nas regiões do norte e central do Iraque, onde as pessoas que fugiram do conflito têm buscado refúgio. Apesar das limitações óbvias de segurança, prestar assistência aqui é possível, mas, ainda assim, essas áreas permanecem negligenciadas.”
Em um esforço para responder a todas as necessidades crescentes, MSF tem expandido suas operações no norte e no centro do Iraque. Equipes médicas de MSF estão prestando assistência por meio de clínicas móveis nas províncias de Kirkuk, Salah Al-Din, Diyala, Ninewa e Bagdá para oferecer cuidados de saúde às pessoas que fogem de áreas em conflito, assim como à população local. As equipes oferecem cuidados de saúde geral, com ênfase em doenças não transmissíveis, saúde reprodutiva e saúde mental.
“Estamos muito preocupados com a probabilidade da violência se espalhar para outras cidades densamente povoadas, provocando ainda mais deslocamentos”, diz Fabio Forgione. “Todas as partes interessadas no Iraque devem fazer todos os esforços possíveis para assegurar que a população iraquiana fugindo da violência tenha acesso à assistência humanitária. Nossas equipes estão fazendo o possível, mas não podem responder efetivamente a todas as necessidades.”
Em 2014, MSF lançou atividades de emergência no Iraque, oferecendo cuidados médicos básicos e essenciais para famílias deslocadas em diversas localizações. MSF realizou 219.800 consultas ambulatoriais e 17.700 consultas individuais e em grupo de saúde mental. MSF continua como a principal organização de ajuda médica no campo de Domeez, na província de Dohuk, o lar de cerca de 60 mil refugiados sírios. Os serviços médicos prestados incluem cuidados de saúde sexual e reprodutiva, gestão de doenças crônicas e apoio de saúde mental. Em agosto, MSF inaugurou uma maternidade e assistiu 571 partos até o fim do ano.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.