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Mais pessoas continuam chegando ao acampamento. MSF está providenciando abrigo adequado e oferecendo consultas médicas
Dez meses após a abertura do acampamento em Calais, o governo francês está oferecendo acomodações em contêineres-dormitório instalados em uma área segura dentro do próprio acampamento. Nada havia sido feito para preparar o espaço propenso a inundações em La Lande, quando foi disponibilizado para refugiados em março de 2015, e levou muito tempo e um longo processo até que essa acomodação temporária finalmente fosse inaugurada em 11 de janeiro.
Nos últimos meses, mais e mais refugiados chegaram ao acampamento. As condições de vida ainda são deploráveis. “Decidimos agir e responder às necessidades médicas dos migrantes, além de melhorar a higiene no local”, explica o Dr. Michael Janssens, coordenador-geral da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Em setembro de 2015, MSF reformou pontos de água e estruturou um sistema para remoção de lixo. E, embora a responsabilidade seja das autoridades, MSF continua distribuindo sacos de lixo e lidando parcialmente com a coleta.
Equipes de MSF oferecem entre 100 e 200 consultas diariamente na clínica estruturada pela organização no acampamento, incluindo consultas médicas, enfermaria e fisioterapia. As doenças tratadas – respiratórias, infecções otorrinolaringológicas e alguns casos de sarna – são decorrência, essencialmente, das condições em meio às quais vivem os pacientes.
Com a aproximação do inverno, foi essencial oferecer aos refugiados abrigo para o frio e para a chuva; por isso, MSF passou a construir cabines de madeira, acomodando entre quatro e cinco pessoas cada. Mais de 100 abrigos foram entregues até o momento e mais estão sendo construídos, na medida em que as acomodações oferecidas pelas autoridades – 1.500 lugares no contêiner-dormitório, sendo 400 exclusivos para mulheres e crianças no centro Jules Ferry, in La Lande – são insuficientes, considerando as entre 4 e 5 mil pessoas migrantes vivendo no campo de Calais.
Os pontos de identificação logo na entrada da instalação, cercados com arame farpado, que o governo estruturou na “Selva”, como é conhecido o acampamento de Calais, também representam um problema, na medida em que esses pontos não dão garantias aos migrantes com medo de serem forçados a retornar a seus países. Além disso, não há chuveiros e nem formas de preparar comida. “Temos a impressão de que questões acerca de segurança são mais importantes do que as condições de vida dos migrantes”, afirma o Dr. Michael Janssens.
Além disso, uma área de cerca de 100 metros no entorno do acampamento administrado pelo governo teve de ser libera por questões de segurança. Isso vai implicar em relocar as pessoas que estão ali acampadas, o que poderia aumentar ainda mais a tensão.
A atmosfera está longe de ser serena no acampamento de Calais e arredores. Mais polícia foi enviada, mas eles não previram as diversas noites de violência na última semana, durante a qual a tensão aumentou entre grupos antimigrantes, alguns refugiados e as forças de segurança, que não hesitou em utilizar gás lacrimogêneo e balas de metal (flashballs).
“Tratamos dez pessoas feridas na última semana de violência. Elas apresentavam hematomas e outros ferimentos que dizem terem sido causados por balas de metal”, conta o Dr. Michael Janssens. As equipes de MSF no acampamento também ouviram pessoas que disseram ter sofrido efeitos de gás lacrimogêneo ou terem sido feridas pelas flashballs. Isso é inconcebível para essas pessoas, que estão fugindo da violência em seus países de origem.
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