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A partir de janeiro de 2006, o centro de saúde de Marcílio Dias, instalado há três anos por MSF, passa a ter gestão comunitária, com recursos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A cerimônia do repasse ocorreu em 16 de dezembro de 2005
Diante de representantes da Secretaria Municipal de Saúde, lideranças comunitárias e ONGs parceiras, Médicos Sem Fronteiras (MSF) realizou no dia 16 de dezembro de 2005 a cerimônia do repasse oficial do Centro de Atenção Integral à Saúde de Marcílio Dias, no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, à ONG comunitária MOGEC e à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A partir de janeiro, o centro de saúde instalado por MSF na comunidade há três anos será administrado por meio de uma parceria entre o MOGEC (Movimento de Gestão Comunitária) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
"O centro de saúde foi instalado por MSF em 2003 para que as comunidades de Marcílio Dias, Mandacaru e Kelson's tivessem acesso a serviços básicos de saúde e psicossociais. Hoje, como previsto desde o início do projeto, estamos entregando oficialmente o centro ao MOGEC e à Secretaria Municipal de Saúde que ficarão responsáveis pelo gerenciamento e pelas atividades e pela manutenção do centro", disse Mauro Nunes, coordenador de saúde de MSF no Brasil. "Estamos entregando o centro de saúde em perfeitas condições de funcionamento, com infra-estrutura e equipamentos de saúde, além de medicamentos e materiais renováveis suficientes para atender a demanda de cerca de dois meses".
Ao longo de quase três anos de funcionamento, sob a gerência de MSF, foram realizadas no Centro de Atenção Integral à Saúde de Marcílio Dias cerca de 25 mil consultas médicas, 60 mil consultas e procedimentos de enfermagem, 9 mil atendimentos psicológicos e sociais, 6 campanhas nacionais de vacinação e 2 Ações Sociais Comunitárias. "Pelas nossas avaliações, 99% dos pacientes receberam toda a medicação prescrita, 2 mil pessoas participaram de atividades psicossociais, tais como grupos de jovens e mulheres e atividades culturais e desportivas, e mais de 3.500 se beneficiaram de projetos sociais levados por MSF para as comunidades atendidas", afirma Mauro Nunes.
Além das atividades de saúde, uma parceria fechada com a ONG IBISS – Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social – permitirá a continuidade das atividades psicossociais iniciadas por MSF, tais como grupos de reflexão entre mulheres (Cidadania da Mulher) e jovens (Fala Galera), entre outras. Além disso, a ONG CEMEAR (Centro Educacional do Menor para Assistência e Reintegração) já se comprometeu a financiar as quatro edições do jornal "Jovens em Ação" – escrito por jovens das comunidades atendidas – durante o ano de 2006, com apoio do IBISS e do departamento de comunicação de MSF.
"Temos certeza que os moradores de Marcílio Dias, Mandacaru e Kelson's continuarão a ter assistência em saúde após a saída de MSF da comunidade. Este é o quarto centro de saúde que MSF deixa para comunidades carentes no Rio de Janeiro e pelas experiências anteriores, o que observamos é que mesmo após a saída de MSF, as comunidades têm hoje um maior acesso à saúde do que antes da entrada de MSF", conta Mauro Nunes.
O Centro de Atenção Integral à Saúde de Marcílio Dias é o quarto posto de saúde deixado por MSF para a população do Rio de Janeiro. Antes de Marcílio Dias, MSF instalou um posto em Vigário Geral; criou o Núcleo Comunitário, Social e de Saúde de Portus; e revitalizou e gerenciou a Unidade Municipal de Assistência Médica Primária de Costa Barros. Além desses quatro centros de saúde, MSF ainda desenvolveu ao longo dos últimos 10 anos o projeto Meio-Fio, que oferecia assistência médica, social e psicológica para moradores de rua do centro do Rio de Janeiro, entre outras tantas atividades como o projeto Capacitação de Gestores Comunitário I e II, de onde surgiram inúmeras ONGs comunitárias, entre elas o MOGEC.
Para o coordenador administrativo do MOGEC, João Henriques, que hoje administra com sucesso o posto de saúde de Vigário Geral, a experiência em Marcílio Dias não será diferente. "Nossa experiência na área de saúde tem dado muito certo. Hoje somos inclusive referência dentro da Secretaria Municipal de Saúde, já que os programas desenvolvidos em Vigário Geral com hipertensos, diabéticos e o programa de tuberculose tiveram suas metas atingidas e vêm sendo realizados com muito êxito", afirma João Henriques. "O MOGEC não só dá o peixe, mas ensina o outro a pescar. Com debates dentro da comunidade, cursos e capacitações de moradores, procuramos estimular ao máximo a participação comunitária. Hoje temos parceria com o AfroReggae, associações de moradores, comerciantes locais, e vamos levar essa experiência para Marcílio Dias também", conclui.
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