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Nos próximos dias, cerca de 25 especialistas vão chegar em Sichuan, junto com mais material emergencial
O número de mortos devido ao terremoto na Província de Sichuan, no oeste da China, ultrapassou 19.500 pessoas nesta quinta-feira, segundo informaram as autoridades chinesas. Milhares de pessoas continuam presas nos escombros dos prédios que ruíram. O epicentro ocorreu em Wenchuan, noroeste de Chengdu, capital da Província de Sichuan. Alguns dos 90 mil prédios foram destruídos e muitas áreas nas montanhas ainda não puderem ser alcançadas.
"Nas áreas onde estivemos, muitas casas foram destruídas e muitas pessoas perderam seus meios de viver", conta Philip Tavernier, chefe de missão de Médicos Sem Fronteiras (MSF) na China. "Por isso, vamos enviar cobertores e kits de higiene (sabão, tolha, pasta de dente, xampu, etc) de Hong Kong para as áreas afetadas. Esse material será usado para restabelecer as condições básicas de vida de cerca de 20 mil pessoas". MSF também está estudando a disponibilidade de itens não-alimentares na área, como cobertores, galões de água, lâminas de plástico e cloro para desinfectar a água.
A infra-estrutura de saúde em Sichuan é boa, mas alguns hospitais sofreram danos e os serviços estão limitados. Cada intervenção de saúde normalmente é cobrada dos pacientes, mas durante esse período pós-terremoto as consultas são gratuitas. Há um sistema de transferência para casos médicos complicados (geralmente provenientes da cidade). Equipamento cirúrgico e capacidade médica são necessários, especialmente para ortopedia (incluindo anestesia).
Duas equipes de MSF compostas por três médicos, técnicos clínicos, um logístico e um administrador têm feito levantamentos sobre as necessidades médicas imediatas em várias regiões afetadas de Sichuan.
Nos distritos de Anxian, Dujiangyan e Beichuan, no norte de Chengdu, resultados dos levantamentos iniciais indicam necessidade urgente de abrigos, água potável, material médico e de saneamento. A maioria das farmácias da região foi destruída pelo terremoto e as pessoas enfrentam dificuldades para conseguir medicamentos. Somente no distrito de Beichuan, mais de 5 mil pessoas morreram e outras 10 mil continuam desaparecidas. Por isso, MSF vai enviar medicamentos, materiais médicos e também sete tendas hospitalares infláveis para Chengdu.
Uma equipe de MSF visitou outra área afetada, Pengzhou, localizada a 40 km ao norte de Chengdu. Lá, foram vistos centenas de feridos em duas cidades próximas às montanhas Longmen, que estão sendo transferidos para estruturas locais. As principais necessidades em Pengzhou são de abrigos, medicamentos e equipamentos médicos.
Em Chengdu, a equipe de MSF realizou um levantamento em dois hospitais, que receberam centenas de pessoas feridas devido ao terremoto, mas que têm capacidade de tratar os pacientes. MSF vai doar material médico, perfusões, uniforme médico e medicamentos adicionais.
Material para diálise também será doado para tratar as pessoas com a chamada "síndrome do esmagamento", condição que ocorre quando o tecido muscular libera grandes quantidades de toxinas na corrente sangüínea devido a algum ferimento grave, causando a falência dos rins. Caso não seja tratada, essa síndrome pode ser fatal. MSF também está enviando três nefrologistas para reforçar o tratamento da doença.
Algumas estradas para as montanhas ainda estão bloqueadas. Muitas ambulâncias têm sido vistas transportando pacientes, quando as estradas estão abertas. O aeroporto de Chengdu foi reaberto nesta quinta-feira. Em alguns postos, a gasolina é reservada apenas para uso emergencial. Algumas estradas também só podem ser usadas para esse propósito. Os suprimentos não estão necessariamente disponíveis no país. As tendas, por exemplo, são muito difícieis de serem encontradas e vão ter que ser trazidas de outras províncias ou países. Cerca de 5 mil tendas de MSF vão chegar de Pequim.
MSF vai continuar a realizar mais levantamentos e a reforçar suas equipes no terreno para responder rapidamente às necessidades. Nos próximos dois dias, 25 especialistas (nefrologistas, cirugiões, médicos, enfermeiros, psicólogos, logísticos e especialistas no tratamento de água e saneamento) devem chegar em Sichuan, junto com mais material emergencial.
MSF trabalha na China desde 1988. No momento do terremoto, as equipes estavam trabalhando em Nanning, na Região Autônoma de Guangxi Zhuang, onde a organização mantém um programa de tratamento de HIV/Aids. No início de 2008, MSF repassou os programas de HIV/Aids em Xiangfan, Província de Hubei, para as autoridades chinesas.
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