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Resultados de pesquisa apontam para a necessidade de adaptação das vacinas aos contextos, a fim de melhorar seu impacto
O rotavírus é uma importante causa da diarreia que ameaça vidas na África, mas as vacinas disponíveis podem não ser a melhor opção em termos de adaptação. A pesquisa apresentada pelo Epicentre, núcleo de pesquisa epidemiológica de Médicos Sem Fronteiras (MSF), e outros pesquisadores africanos, no 7º Simpósio sobre Rotavírus Africano contribui para encorpar as crescentes evidências.
“Os produtores de vacinas não levaram em consideração todo o cenário do rotavírus em regiões que são gravemente afetadas pela diarreia e as mortes causadas pelo rotavírus”, disse a Dra. Anne-Laure Page, uma epidemiologista do Epicentre. “Este estudo vem a acrescentar às demais pesquisas, que ressaltam a necessidade de garantir o desenvolvimento de vacinas que atendam efetivamente as necessidades de países pobres.”
A pesquisa envolveu dois anos de dados provenientes do monitoramento de dez mil crianças com diarreia severa no Níger. Amostras de fezes de crianças com menos de cinco anos com diarreia e desidratação moderada ou severa foram coletadas e testadas para rotavírus por meio de um teste de diagnóstico rápido. Os dados confirmam que o rotavírus é uma importante causa da diarreia severa na África: 30,4% dos casos estudados estavam associados ao vírus. No entanto, os mais comuns genótipos do rotavírus documentados no estudo não estão incluídos nas duas vacinas que têm o objetivo de prevenir a doença – o Rotarix, da GSK, e o RotaTeq, da Merck.
As duas vacinas contra o rotavírus foram desenvolvidas e testadas em países industrializados e têm um índice de eficácia de 90% em casos de diarreia severa em tais países, enquanto o mesmo índice em países da África e da Ásia cai para 50 a 60%. As vacinas atuais são volumosas e tem prazo de validade limitado em temperatura ambiente, o que as torna inadequadas para uso em países pobres onde falta capacidade para refrigeração.
“Agora, as vacinas são, em sua maioria, desenvolvidas para países industrializados para depois serem utilizadas na África e na Ásia em estágio mais avançado, estando adaptadas para tais contextos ou não”, disse Kate Elder, consultor de políticas para vacinas que acompanha a equipe da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF.
“Precisamos que haja uma quebra de paradigma no que diz respeito ao desenvolvimento de vacinas, incorporando as necessidades específicas de países pobres em pesquisas e desenvolvimento desde o início do processo.”
A pesquisa do Epicentre argumenta que o esforço para a imunização global precisa priorizar vacinas melhor adaptadas para países pobres e locais onde MSF atua.
Um estudo sendo realizado em Uganda tem o objetivo de responder ao fardo de doenças pneumocócicas em populações vulneráveis com a disponibilização de uma dose da vacina pneumocócica conjugada (PCV) para uma faixa etária abrangente, ao invés de programar três doses para crianças pequenas. Não há, atualmente, recomendação da OMS ou política global referentes ao uso de PCV em populações afetadas por crises. Os resultados dessa pesquisa podem ser aplicados em programas de rotina, além de intervenções em crises.
Outro estudo do Epicentre no Chade está observando o uso da vacina tetanus toxoid utilizando-se de uma cadeia de frio flexível, já que manter as vacinas resfriadas representa um grande obstáculo para a vacinação de crianças em muitas áreas remotas e rurais.
“O fato de que as vacinas atualmente disponíveis não são fáceis de usar nos locais de mais difícil acesso contribui para o fato de que 22 milhões de crianças que nascem a cada ano não recebem nem mesmo o pacote de vacinas básico”, disse Elder.
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