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Famílias deslocadas receberam assistência após perderem seus pertences em um incêndio
Há alguns dias, um incêndio destruiu os abrigos improvisados e todos os pertences de pelo menos 449 famílias no campo de deslocados de Batangafo, um dos maiores da República Centro-Africana (RCA). As equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) rapidamente organizaram e completaram uma distribuição de kits de emergência, incluindo itens de cozinha e de higiene para todas as famílias.
A situação extremamente difícil daqueles afetados pelo incêndio, que começou acidentalmente no dia 10 de fevereiro, não foi respondida de imediato por outros atores humanitários. Por isso, MSF iniciou uma avaliação das necessidades junto a autoridades locais e representantes das famílias afetadas. A distribuição foi preparada e finalizada na última quinta-feira (18/02).
“Algumas famílias instaladas próximas ao fogo foram parcialmente afetadas, mas seus pertences não foram destruídos, então nós concentramos esforços naqueles que realmente perderam tudo”, disse Joao Martins, coordenador de projeto de MSF. Os kits foram adaptados para o tamanho da família – algumas delas incluem até 14 membros – e continham lonas plásticas, cobertores, cordas, vários itens de cozinha e de higiene, e um mosquiteiro.
“A fim de promover uma distribuição limpa e organizada, nós pedimos que viessem apenas os chefes da família, então nenhuma outra atividade médica foi realizada, mas nosso hospital continua a atender a população do acampamento e nossos profissionais de saúde comunitários estão acompanhando a situação dessas famílias com um pouco mais de atenção”, acrescentou Joao Martins.
O campo de deslocados de Batangafo tem abrigado dezenas de milhares de pessoas desde o fim de 2014, quando confrontos armados e a violência perpetrada por diferentes milícias forçaram a maioria da população da cidade a deixar suas casas e buscar proteção em um espaço aberto entre o hospital e a sede da força internacional de manutenção de paz. As pessoas que fugiam da violência em outras partes da região também foram a Batangafo em busca de proteção e cerca de 30 mil pessoas vivem no acampamento atualmente. Um total de 450 mil centro-africanos ainda estão deslocados internamente, enquanto um número similar fugiu do país em busca de refúgio.
Durante as últimas semanas, vários incêndios eclodiram na área, provavelmente relacionados ao clima quente e seco, típico desta estação do ano na RCA, o que também ajudou a provocar um incêndio acidental nas instalações de MSF em Batangafo em janeiro.
MSF atua na RCA desde 1997. Atualmente, a organização conta com mais de 300 profissionais internacionais e mais de 2 mil centro-africanos espalhados pelo país. Durante 2014, MSF dobrou a oferta de cuidados médicos em resposta à crise, com o número de projetos aumentando para 17, além de lançar seis respostas voltadas a refugiados centro-africanos nos países vizinhos Chade, Camarões e República Democrática do Congo (RDC).
Em Batangafo, MSF mantém o hospital geral (165 leitos) e apoia cinco centros de saúde localizados nos arredores da cidade. Em 2015, quase 75 mil consultas foram realizadas e 7.300 pacientes recebidos no hospital. No campo de deslocados, MSF promoveu várias atividades de saúde, como uma vacinação contra o sarampo e a pneumonia para mais de 12 mil crianças.
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