A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
Veja as principais atualidades sobre as atividades da Médicos Sem Fronteiras.
Saiba mais sobre os nossos projetos no terreno e as nossas atividades em todo o mundo.
Assista aos vídeos sobre o trabalho da Médicos Sem Fronteiras em diversos projetos pelo mundo.
Ouça as histórias e as experiências vividas por quem está nas linhas da frente das emergências humanitárias.
O que vemos e registamos sobre o trabalho das nossas equipas e as populações que apoiamos.
Participe nos nossos eventos, online ou presenciais, para apoiar e saber mais sobre o nosso trabalho.
Profissionais portugueses contam as experiências nos diversos projetos da MSF.
Pode ajudar a MSF de várias formas, fazendo donativos, divulgando o trabalho e angariando fundos para a concretização dos projetos.
O seu donativo faz a diferença, ajuda-nos a levar cuidados médicos a quem mais precisa.
Faça a consignação do seu IRS à Médicos Sem Fronteiras e ajude-nos a salvar vidas!
A MSF depende inteiramente de donativos privados para fazer chegar assistência médica-humanitária a quem mais precisa.
Procuramos novas formas de chegar a cada vez mais pessoas, com o objetivo de envolvê-las com a nossa missão.
Faça do seu testamento, um testamento solidário incluindo a Médicos Sem Fronteiras.
A sua empresa pode fazer a diferença. Juntos podemos fazer ainda mais.
Se tem uma multa ou uma contra-ordenação, saiba que pode fazer o pagamento à Médicos Sem Fronteiras Portugal.
Relatório mostra que expansão do programa para a doença ajudou a reduzir a mortalidade em países com alta incidência de HIV
Um recuo com relação aos compromissos de financiamento internacional para a Aids ameaça prejudicar os ganhos dramáticos conquistados para reduzir a incidência de doenças relacionadas à Aids e a morte nos anos recentes, atesta um relatório divulgados por Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O documento de MSF ressalta como não só a expansão do acesso ao tratamento HIV salvou muitas vidas de pessoas com Aids, como também foi essencial para reduzir a mortalidade total em um número de países com alta incidência da HIV no sul da África, nos anos recentes. No Malauí e na África do Sul, MSF observou uma redução significante na mortalidade total em áreas onde a cobertura da terapia antirretroviral (ART) era alta. A melhora na amplitude do tratamento também teve um impacto sobre outras doenças. Os casos de tuberculose, por exemplo, sofreram uma significante redução em Thyolo, Malauí e na província de Cabo Oeste, África do Sul.
“Depois de quase uma década de progresso na implementação do tratamento para Aids, observamos algumas melhoras substanciais, tanto para os pacientes como para o serviço público de saúde. Mas os recentes cortes de financiamento significam que médicos e enfermeiras estão sendo forçados a afastar os pacientes HIV das clínicas, como se estivéssemos de volta a 1990, quando o tratamento ainda não havia sido disponibilizado”, afirma Dr Tido von Schoen-Angerer, diretor da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais de MSF.
O apoio internacional para combater HIV/Aids está falhando como reflexo da escassez de financiamento significativo. O quadro de diretores do Fundo Global, financiador-chave dos programas de Aids em países pobres, não tem como responder às necessidades dos países e vai votar, na semana que vem em Addis Ababa (Etiópia), se suspenderá todas as propostas de financiamento em 2010. Além disso, a PEPFAR, programa de Aids dos Estados Unidos, só vai financiar por mais dois anos.
“O Fundo Global não deve cobrir o déficit provocado por seus financiadores”, defende von Schoen-Angerer. “A proposta de cancelamento do financiamento em 2010 e outras medidas para diminuir o ritmo da extensão do tratamento estão prejudicando o sucesso dos anos anteriores e evitando que os países salvem mais vidas”.
Em 2005, líderes mundiais prometeram apoio universal à cobertura de Aids em 2010, uma promessa que encorajou muitos governos africanos a lançarem ambiciosos programas de tratamento.
"E a promessa feita às pessoas com Aids? Nós demos a eles esperança e vida. Temos que oferecer apoio a eles, todos sabíamos desde o início que esse tratamento era para a vida toda”, afirma Olesi Ellemani Pasulani, funcionário clínico do Hospital Distrital Thyolo, no Malauí. “Enviar a conta do tratamento de Aids para os países muito pobres seria uma traição colossal”.
A redução de financiamentos agora vai deixar as pessoas que necessitam urgentemente de tratamento para morrer prematuramente e pode levar a uma perigosa interrupção no tratamento. Em Uganda, os cortes já começaram a ser sentidos, fazendo com que algumas unidades tivessem de parar de tratar novos pacientes com HIV. Em Free State, na África do Sul, problemas antigos de financiamento que não foram resolvidos levaram à interrupção de tratamento e a uma moratória no tratamento de novos pacientes, que resultou em cerca de 3 mil mortes.
O relatório fornece evidência de que, particularmente em ambientes de alta prevalência de HIV, o tratamento da Aids tem um impacto positivo em outras metas de saúde, particularmente no que diz respeito à saúde materna e infantil.
“Um maior compromisso com outras prioridades de saúde deve existir, mas isso deveria ser algo a mais, não em vez de um contínuo e crescente compromisso para com a questão do HIV/Aids”, acrescenta von Schoen-Angerer.
Atualmente, mais de 4 milhões de pessoas vivendo com HIV/Aids no mundo em desenvolvimento recebem terapia antirretroviral. Cerca de seis milhões de pessoas que precisam de tratamento capaz de salvar vidas ainda estão esperando por acesso. MSF mantém programas de HIV/Aids em cerca de 30 países e oferece tratamento antirretroviral para mais de 140 mil adultos e crianças HIV positivos.
Como a maioria dos websites, o nosso website coloca cookies – um pequeno ficheiro de texto – no browser do seu computador. Os cookies ajudam-nos a fazer o website funcionar como esperado, a recolher informações sobre a forma como utiliza o nosso website e a analisar o tráfego do site. Para mais informações, consulte a nossa Política de Cookies.