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Entender melhor as ligações entre as mudanças climáticas e as emergências médico-humanitárias é fundamental para responder às crises que ainda estão por vir
As mudanças climáticas são uma preocupação global, do ponto de vista da saúde e da ajuda humanitária. Condições climáticas extremas afetam o acesso a água e alimentos, alteram padrões de doenças e provocam movimentos migratórios desproporcionais. As organizações humanitárias enfrentam novos desafios à medida que o aquecimento global aumenta o sofrimento no mundo todo. Médicos Sem Fronteiras (MSF) está acompanhando de perto o impacto que as mudanças climáticas terão sobre suas atividades médico-humanitárias de emergência e a vida das populações que atende.
Confira 3 contextos em que atuamos que podem ser agravados por mudanças climáticas:
1 – Desastres naturais
Eventos climáticos extremos como chuvas fortes, ondas de calor, ciclones e inundações serão mais frequentes e intensos. Os padrões alterados de precipitação aumentam o risco de enchentes, resultando em ferimentos diretos, propagação de doenças infecciosas e impactos na saúde mental.
“No começo de 2019, lançamos uma grande operação de emergência em Moçambique, após as inundações devastadoras causadas pelo ciclone Idai. Algumas semanas depois, quando as pessoas ainda estavam se recuperando do desastre, um segundo ciclone atingiu o país. Foi a primeira vez na história que dois ciclones atingiram Moçambique em uma única temporada. A escala dos danos causados por esses desastres consecutivos foi um alerta para nos prepararmos para mais ciclones tropicais de alto impacto, inundações costeiras e chuvas intensas ligadas às mudanças climáticas, de acordo com um comunicado da Organização Meteorológica Mundial (WMO), uma agência da ONU”, diz Avril Benoît, diretora-executiva de MSF nos Estados Unidos.
2 – Epidemias
“Está cada vez mais claro que as mudanças climáticas têm um impacto negativo na saúde humana. As epidemias estão aumentando, tanto em número quanto em extensão. Doenças sazonais estão aparecendo de forma irregular. Países são afetados por doenças que já não existiam há muito tempo e para as quais não estão preparados para responder”, afirma Carol Devine, assessora de MSF para assuntos humanitários, que realiza pesquisas sobre saúde global na Universidade de York, em Toronto.
Como efeito do desmatamento, hoje são registrados casos de malária em lugares onde antes não havia, porque o mosquito agora consegue sobreviver. Também aparecem em uma escala maior surtos de doenças transmitidas por vetores, como zika ou dengue, em ambientes urbanos. Outro exemplo é que, quando a temperatura da água aumenta, a bactéria causadora da cólera pode sobreviver mais facilmente. Existe também o fator água: mudanças climáticas podem provocar seca, que, por sua vez, levam à escassez de alimentos e um aumento dos níveis de desnutrição.
3 – Refugiados climáticos
Os choques relacionados às mudanças climáticas continuam a impulsionar a mobilidade humana. Isso se aplica a eventos repentinos, como desastres naturais, mas também a fenômenos mais lentos, como secas e degradação ambiental. Com o tempo, as pessoas começarão a deixar suas casas, à medida que ficarão sem seus meios de subsistência e/ou que alguns lugares se tornarão inabitáveis.
“Aqueles que se mudam por causa do clima não têm direito a asilo e são frequentemente classificados como migrantes econômicos. Muitos países implementaram uma política de migração cada vez mais restritiva e, uma vez que o acordo-quadro global sobre migração não é vinculativo, os países não são obrigados a segui-lo”, explica Linn Biörklund Belliveau, que integra o grupo de trabalho de MSF sobre clima.
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