A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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“A água, a eletricidade e as redes telefónicas são essenciais, e a falta delas são um problema para a sobrevivência”
Um forte terramoto de magnitude 7,7 atingiu Myanmar a 28 de março de 2025, com epicentro em Sagaing. O terramoto, que também afetou a Tailândia, o Bangladesh, a China e o Laos, causou graves danos em infraestruturas. O impacto em Myanmar foi devastador: mais de 1.000 pessoas morreram em Mandalay e mais de 2.300 ficaram feridas.
Mikhael de Souza, coordenador de projeto da MSF em Yangon, Myanmar, conta-nos das necessidades urgentes causadas pelo terramoto e da resposta da Médicos Sem Fronteiras a esta emergência.
“No dia seguinte ao terramoto, por volta das 6h45 da manhã, conseguimos enviar a primeira equipa para avaliar a situação.
Esta equipa estava na nossa base em Yangon, a cerca de 600 quilómetros de Mandalay. Conduziram mais de 14 horas por uma estrada que não fazíamos ideia da qualidade e conseguiram chegar a Mandalay por volta das 19h.
Esta equipa está a avaliar a ajuda que podemos prestar de imediato a estas pessoas e também ao sistema de saúde e ao hospital para responder às necessidades urgentes. O que se passa é que cerca de 500 edifícios ruíram totalmente e cerca de 800 edifícios foram parcialmente destruídos, o que significa que há muitas pessoas a viver do lado de fora das casas, em condições muito precárias.
Estamos a testemunhar uma enorme solidariedade entre os habitantes da cidade. A água, tanto em quantidade como em qualidade, faz imensa falta em todo o país e, mais especificamente, nas regiões afetadas pelo terramoto.
Neste exato momento, estamos a entregar tanques de água no hospital de Mandalay. A falta de água está a criar um problema em termos de sobrevivência imediata, mas poderá também criar um problema relacionado com futuras epidemias – o que queremos definitivamente evitar.
Outro problema urgente é que, desde o terramoto, as redes telefónicas deixaram de funcionar. Por isso, é extremamente difícil contactar outras regiões do país. Tentamos continuar a telefonar às nossas equipas e algumas vezes conseguimos falar, outras vezes não, para saber exatamente o que está a acontecer.
Definitivamente, a água, a eletricidade e as redes telefónicas são essenciais, e a falta delas são um problema para a sobrevivência da maioria das pessoas afetadas pelo terramoto.”
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