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Análise apontou melhorias em novo tratamento com regime mais curto e eficaz que gera menos efeitos colaterais
Nova pesquisa conduzida pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no distrito de Mymensingh, em Bangladesh, descobriu um melhor regime de tratamento para a leishmaniose dérmica pós-calazar (PKDL, na sigla em inglês). Essas descobertas, resultado de um estudo iniciado em abril de 2014, poderiam impulsionar esforços contínuos por parte das autoridades de Bangladesh para eliminar o calazar no país.
“A análise mostra resultados muito promissores”, diz o Dr. Asish Kumar Das, principal pesquisador de MSF. “Houve melhorias substanciais entre mais de 80% dos pacientes. O regime de tratamento é curto, eficaz e os efeitos colaterais são menores e muito bem tolerados pelos pacientes, comparado ao tratamento convencional para a PKDL.”
O calazar é uma doença parasitária transmitida pela picada de mosquitos-palha infectados, e pode ser fatal se não for tratada, uma vez que ataca o sistema imunológico. A PKDL é uma reação do sistema imunológico desenvolvida por 10 a 15% dos pacientes após o tratamento bem-sucedido do calazar. Pessoas com PKDL desenvolvem lesões de pele que são por si só inofensivas, mas contêm parasitas do calazar. Se um mosquito pica em cima da lesão, ele pode adquirir parasitas e, em seguida, infectar outras pessoas com a doença. Pacientes de PKDL podem, portanto, ser “reservatórios” para a transmissão do calazar dentro de sua comunidade.
“Essa pesquisa tem implicações muito positivas para milhares de pessoas em Bangladesh que já estão sofrendo ou correndo riscos de contrair o calazar”, disse Jens Pagotto, diretor-geral de MSF em Bangladesh. “Também é muito significativo para pessoas em outros países ao redor do mundo que estão lutando contra essa doença tropical negligenciada.”
Embora já existam outros tratamentos para a PKDL, os regimes longos e com efeitos colaterais tóxicos e dolorosos impedem muitas pessoas de completá-los. Essa melhor oportunidade de tratamento, junto a pesquisas feitas por outros atores na Índia, motivou o governo de Bangladesh a mudar seus protocolos de tratamento da PKDL e adotar o novo regime nas Diretrizes Nacionais.
Antes de concentrar esforços na PKDL, o projeto de MSF no distrito de Mymensingh já atuava desde 2010 com o governo de Bangladesh para melhorar o tratamento para o calazar primário. Essa colaboração anterior também levou a uma mudança no protocolo nacional de tratamento da doença.
“Com os tratamentos do calazar e da PKDL drasticamente melhorados, Bangladesh está em uma ótima posição para continuar sua luta para eliminar a doença do país”, acrescenta Jens Pagotto.
MSF atua em Bangladesh desde 1985. Atualmente, a organização mantém três projetos no país. Além do projeto em Fulbaria, MSF também trabalha em Kamrangirchar, Dhaka, administrando uma clínica focada em terapia ocupacional, violência sexual e de gênero, e cuidados reprodutivos. MSF também atua em Kutupalong oferecendo cuidados de saúde a refugiados que fugiram de Mianmar e à população local.
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