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Das 300 mortes por COVID-19 registadas desde o início da pandemia, 141 ocorreram na cidade
A Palestina está passando por um aumento nos casos de COVID-19, tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza. Dos mais de 43 mil casos confirmados na Cisjordânia desde o início da pandemia, mais de 30% ocorreram na província de Hebron.¹ Desde agosto, MSF tem apoiado as autoridades de saúde locais no combate ao vírus. “Hebron é o epicentro do surto na Palestina há alguns meses”, diz Helen Ottens-Patterson, consultora médica de MSF na cidade. “A COVID-19 é uma doença nova e requer atenção especial, principalmente em locais onde o acesso da população à saúde já é limitado. MSF acumulou experiência em resposta a surtos de doenças nas últimas décadas, e à COVID-19 especificamente nos últimos meses. Trabalhamos em Hebron há mais de 20 anos, então fez sentido apoiar o sistema de saúde aqui para enfrentar esse novo desafio”.
A resposta de MSF em Hebron concentra-se em apoiar o sistema de saúde local com prevenção e controle de infecções e suporte técnico para a unidade de terapia intensiva do hospital Dura, uma das principais unidades que tratam pacientes com COVID-19 na cidade. Mais de 550 pessoas foram internadas desde que sua enfermaria de COVID-19 foi inaugurada no início de julho. A unidade de saúde está atualmente aumentando sua capacidade para 80 leitos para atender pacientes com o novo coronavírus, incluindo oito leitos de terapia intensiva com ventiladores. Em setembro, MSF também começou a fornecer suporte técnico ao hospital Alia, em Hebron, que também admite pacientes com COVID-19.
“Os pacientes com COVID-19 podem deteriorar-se rapidamente e passar de um estágio grave a um estágio crítico”, afirma Ottens-Patterson. “Nessa situação, eles precisam de suporte de terapia intensiva com oxigenoterapia adaptada”. Das 300 mortes registradas na Palestina desde o início da pandemia, quase metade (141)² ocorreu em Hebron. “Mesmo que nossa equipe e nossa resposta sejam relativamente pequenas nesse estágio, esperamos que o conhecimento e o apoio de MSF ajudem a reduzir a preocupante taxa de mortalidade de pacientes com COVID-19”, avalia Ottens-Patterson.
MSF enviou médicos especializados em prevenção e controle de infecções e tratamento intensivo para os hospitais Dura e Alia. Eles estão oferecendo treinamento prático para as equipes sobre equipamentos de proteção individual, resíduos infecciosos, processos de limpeza e oxigenoterapia. “Tem havido muita abertura e feedback positivo das equipes do hospital”, informa Ottens-Patterson. “Esse senso de colaboração é realmente motivador.”
No entanto, fornecer tratamento para pacientes já contaminados com COVID-19 não é suficiente para desacelerar a curva. “Também precisamos apoiar os esforços de prevenção, para que as pessoas não sejam contaminadas, em primeiro lugar”, diz Katharina Lange, coordenadora do projeto de MSF em Hebron. As equipes de MSF realizam atividades de promoção da saúde nos bairros mais afetados da cidade e distribuem kits de higiene e máscaras reutilizáveis. “As pessoas devem saber como proteger a si mesmas e a seus parentes de maneira adequada antes que seja tarde demais e adoeçam”, completa Lange. MSF também planeja iniciar atividades de promoção da saúde nos hospitais Dura e Alia.
MSF também intensificou suas atividades de saúde mental em Hebron desde o início da pandemia. Em março, os psicólogos de MSF começaram a apoiar os pacientes com COVID-19 e suas famílias, bem como a equipe de saúde da linha de frente. Isso se soma ao programa de apoio psicossocial de longo prazo de MSF em Hebron, que começou em 2001 e é direcionado a adultos, adolescentes e crianças que foram afetados, direta ou indiretamente, pela violência (por exemplo, morte de parentes, ferimentos graves, demolições de casas, detenção e violência doméstica). As equipes de MSF oferecem sessões individuais e em grupo e sessões de psicoterapia em toda a província de Hebron.
“A saúde mental das pessoas é tão importante quanto o seu bem-estar físico, então estamos realmente tentando abordar os dois em nossa resposta à COVID-19”, afirma Lange. “No momento, estamos em contato com outras unidades de saúde para estender ainda mais nosso apoio àqueles que precisam.”
¹ Em 20 de setembro, havia 43 088 casos na Cisjordânia e 15 789 casos na governadoria de Hebron.
² Desde 20 de setembro (Fonte: OMS)
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