A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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MSF declara apoio às populações dos bairros afetados
A República Democrática do Congo (RDC) está atualmente enfrentando o surto de cólera mais grave dos últimos 20 anos. Em 2017, 55 mil pessoas contraíram a doença em 24 das 26 províncias do país e 1.190 morreram. Médicos Sem Fronteiras (MSF) é pioneira na resposta médico-humanitária, tratando metade dos casos (cerca de 25.300 pessoas) em todo o país, especialmente nas províncias de Congo Central, Kwilu, Kasaï, Haut Lomami, Maniema, Tanganyika, Kivu do Sul, Kivu do Norte, Ituri e Bas-Uélé.
A epidemia atingiu agora a capital do país, Kinshasa. A cidade de 12 milhões de pessoas é o principal centro comercial do país e abriga um em cada seis congoleses. A capital está vulnerável à doença devido à falta de água potável, saneamento e infraestrutura de saúde adequada para fornecer tratamento nas áreas afetadas. Do final de novembro de 2017 até o dia 22 de janeiro de 2018, as autoridades sanitárias contabilizaram 826 novos casos suspeitos e 32 mortes (taxa de mortalidade de 3,8%).
Para conter a epidemia, as equipes do Pool de Emergência do Congo (PUC) de MSF estão reforçando as duas Unidades de Tratamento de Cólera (CTU) em Camp Luka e Pakadjuma, garantindo atendimento 24 horas para os pacientes nas zonas de saúde mais afetadas (Binza Méteo, Kitambo e Limete). Desde o início das atividades, em 16 de janeiro de 2018, MSF tratou 157 pacientes: quase 40% com desidratação grave. Desses, 133 obtiveram alta e um faleceu.
"Diante da propagação da epidemia, desde a semana passada intensificamos nossa atuação ao tratar pacientes nas unidades de tratamento e estabelecermos dez pontos de reidratação, atividades de vigilância epidemiológica e educação, além de um serviço de ambulância", afirma Jean Liyolongo, do Pool de Emergência do Congo de MSF. "A cólera está afetando as partes mais povoadas de Kinshasa, por isso é crucial agir rapidamente para prevenir a propagação da epidemia. Ao fornecer tratamento rápido e gratuito para os pacientes, junto com o apoio aos profissionais de saúde, podemos garantir cuidados adequados para os doentes".
Nas áreas onde o acesso a água potável e saneamento é precário, a cólera é altamente contagiosa. A doença causa diarreia grave e vômitos, levando os pacientes a se desidratarem rapidamente. Presente no país desde os anos 70, a cólera é endêmica em nove províncias da RDC, especialmente em torno dos Grandes Lagos, no leste do país."Alguns dias atrás eu fiquei muito doente, com forte diarreia e vômito. No meu bairro, aqui em Camp Luka, já havia muitos casos de cólera. É por isso que pedi ao meu marido para me levar ao centro de saúde", diz Marie , uma paciente do centro de saúde de MSF em Camp Luka. "Eu estava muito fraca e então tentamos pegar um moto-taxi, mas nenhum aceitou. Aqui em Kinshasa, o estigma associado à cólera é grande. É uma doença vergonhosa. Meu marido teve que me levar no colo por três quilômetros até chegar aqui".
MSF atua na RDC desde 1981 e mantem projetos em 20 das 26 províncias do país, oferecendo assistência médica a vítimas de conflitos e violência, pessoas deslocadas e pessoas que sofrem com epidemias ou pandemias como cólera, sarampo e HIV / AIDS. As equipes de resposta emergencial estão prontas para operar em todo o país em caso de epidemia, desastre natural ou conflito.
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