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Os mecanismos de financiamento para pesquisas em saúde não atendem as necessidades dos pacientes mais pobres que sofrem de doenças negligenciadas, tais como Chagas e leishmaniose. Apelo vai cobrar maior responsabilidade dos governos
Médicos Sem Fronteiras, outras organizações não-governamentais, cientistas e inúmeros ganhadores do Prêmio Nobel em todo o mundo, se uniram à Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi – sigla em inglês)* num apelo internacional que tem como objetivo estimular a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e testes de diagnóstico para doenças que afetam as populações mais pobres. Os signatários pedem liderança política na definição de prioridades de pesquisa, a garantia de apoio financeiro contínuo, e a redução das barreiras regulatórias e patentárias para que se ampliem as atividades de pesquisa e desenvolvimento consideradas vitais.
MSF expressa sua frustração de ter que utilizar tecnologia médica ineficiente para tratar pacientes que sofrem de doença do sono, leishmaniose, Chagas, tuberculose e até aids para citar apenas algumas das doenças que afetam principalmente as pessoas que vivem nos países em desenvolvimento.
"Determinar se um paciente tem tuberculose ou não com os testes existentes só funciona na metade das vezes. Para as crianças, ou para as pessoas infectadas pelo HIV, o teste é ainda menos confiável. Não há testes simples e efetivos para diagnosticar e acompanhar esses pacientes hoje", disse Dr. Tido von Schoen-Angerer, coordenador de P&D da campanha de acesso a medicamentos essenciais de Médicos Sem Fronteiras. "Não podemos aceitar termos que praticar uma medicina de segunda classe apenas porque nossos pacientes vivem em países pobres. Precisamos de uma cultura de inovação médica que atenda as necessidades dos pacientes negligenciados. Somente uma forte liderança política internacional poderá fazer com que isto aconteça".
A conscientização sobre o desequilíbrio em P&D em saúde cresceu recentemente, e novas parcerias público-privado e outras iniciativas foram criadas para atender alguns dos desafios que envolvem a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças negligenciadas. Enquanto cada uma dessas iniciativas faz uma contribuição específica, elas não são a solução para o problema. O esforço global para cuidar das doenças negligenciadas permanece desigual e com financiamento bem abaixo do necessário, dependendo, em grande parte, de doações de caridade. A Organização Mundial de Saúde ainda tem que dar a devida prioridade ao assunto.
Muito mais recursos são necessários para se realizar este ambicioso e demorado trabalho necessário para preencher esta lacuna de P&D em saúde. Isto inclui grandes investimentos em ciência básica por muitos anos. "O problema não será solucionado sem que se corrija a falha do atual sistema de P&D baseado em lucro e monopólio patentário", disse Dr von Schoen-Angerer.
Com mais de 100 bilhões de dólares gastos em pesquisas de saúde, em nível internacional, por ano, comparados aos 3 bilhões de dólares necessários para as doenças negligenciadas, é claro que foram estabelecidas as prioridades erradas. Da forma como funciona hoje, o custo de P&D é pago, em grande parte, por meio da venda dos medicamentos. Isto resulta em medicamentos e testes de diagnósticos com preços inacessíveis para as pessoas pobres – e na falta de inovação para as doenças negligenciadas.
"Os governos devem criar mecanismos radicalmente diferentes de financiamento que atendam a este desequilíbrio", disse von Schoen-Angerer.
* A Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas é uma organização de desenvolvimento de medicamentos independente, sem fins lucrativos, situada em Genebra, Suíça. Seus parceiros fundadores são o Instituto Queniano de Pesquisa Médica, a Fundação Oswaldo Cruz do Brasil, o Instituto Pasteur da França, o Ministério da Saúde da Malásia, o Conselho Indiano de Pesquisa Médica, e Médicos Sem Fronteiras.
Clique aqui para ler o apelo (pdf).
Clique aqui para assinar o apelo internacional e estimular a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e testes de diagnóstico para doenças que afetam as populações mais pobres.
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