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“O hospital da colina” vai responder a situações de emergência no acampamento e oferecerá diversos cuidados médicos
Médicos Sem Fronteiras (MSF) abriu um novo hospital no centro do grande campo de Kutupalong-Balukhali, em Bangladesh, que oferece abrigo a cerca de 700 mil refugiados rohingyas. Não é difícil de encontrá-lo, já que ele está localizado em uma das muitas colinas de Cox's Bazar, e seu nome já diz tudo: "o hospital da colina".
A construção começou no início de fevereiro e, sem perder tempo, já estava pronta depois de dois meses. Com capacidade para atender 100 pacientes, a instalação foi projetada para responder a uma situação de emergência: a chegada maciça de rohingyas fugindo da violência em Mianmar, cujo início se deu em 25 de agosto de 2017. O início da temporada de monções também tornará o acesso a cuidados médicos nos campos extremamente desafiador. Por essas razões, era necessária uma instalação semipermanente.
O hospital conta com sala de emergência, unidade de terapia intensiva, laboratório de análises médicas, departamentos de internação para adultos e crianças, maternidade com unidade neonatal, unidade de isolamento de pacientes com doenças infecciosas e centro intensivo de alimentação terapêutica para crianças gravemente desnutridas – que ainda são poucas, mas o número pode aumentar durante a estação de monções. Cada um dos prédios do hospital é feito de uma estrutura metálica montada em uma laje de concreto.
A equipe de MSF no hospital será capaz de tratar problemas de saúde comuns em campos de refugiados, como infecções respiratórias e diarreia. Ela também cuidará dos casos emergenciais, que podem ser vítimas de violência sexual ou pacientes que sofrem com lesões traumáticas ou dificuldades respiratórias. Quando cirurgias forem necessárias, os pacientes serão levados, uma vez que sua condição for estabilizada, para um hospital com centro cirúrgico. O hospital oferece uma ampla gama de serviços médicos e consultas de planejamento familiar e serviços de regulação menstrual disponíveis para as mulheres.
“Também podemos tratar doenças crônicas como diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva e asma, que é a principal causa de morte entre adultos”, afirma Francesco Segoni, coordenador de emergência de MSF em Cox's Bazar. “É importante que os pacientes com doenças crônicas tenham acesso a cuidados secundários de saúde para que, quando precisarem, possam ser internados."
O hospital, que acompanha duas outras instalações que MSF abriu no final de março e início de abril para ampliar o acesso a serviços de saúde secundários no distrito de Cox's Bazar, estará pronto para lidar com epidemias como cólera e hepatite E, que são comuns durante a estação chuvosa.
“Com a inundação e o acúmulo de água parada, as doenças transmitidas por água e mosquitos têm maior probabilidade de se difundirem devido às condições de vida extremamente precárias dos rohingyas e ao péssimo saneamento”, acrescenta Segoni. Muitas latrinas foram feitas em áreas propensas a inundações e muitos poços são bastante rasos, o que contamina a água da superfície. Os poços cavados por MSF a uma profundidade de mais de 150 metros, como o que fornece água ao “hospital da colina”, não são suficientes para atender a todas as necessidades de água limpa do acampamento.
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