A Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos.
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Assim que as cinco horas de cessar-fogo para entrada de ajuda humanitária acabaram, bombardeios foram ouvidos na cidade de Gaza onde a clínica de Médicos Sem Fronteiras está localizada
Buzinas, engarrafamentos, vendedores ambulantes com carrinhos cheios de melões, lojas com bolas de futebol coloridas, fogões, latas de tinta, bicicletas infantis, padarias nas calçadas. A cidade de Gaza não parece mais assim, nem tem esses sons, desde o começo da operação Margem Protetora há cerca de dez dias, quando lojas foram fechadas e as ruas ficaram completamente desertas.
Vinte e oito pacientes conseguiram chegar até a clínica de Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade de Gaza nesta quinta-feira (17). Esse número é quase três vezes maior do que o atendimento diário dos dez dias anteriores. Em Khan Younis e Rafah, profissionais de MSF conseguiram distribuir kits de curativos para pacientes que vivem no sul da Faixa de Gaza. “Com o cessar-fogo, pudemos chegar à maioria dos nossos pacientes para trocar os curativos. Podem ter sido cinco horas de alívio para a população de Gaza, mas isso com certeza não os está protegendo de bombardeios indiscriminados nas outras 19 horas do dia”, disse Nicolas Palarus, coordenador de projeto de MSF em Gaza. Poucas horas depois uma ofensiva terrestre foi lançada.
Entrada para Gaza, a maior prisão a céu aberto do mundoInfelizmente, parece que os jornalistas têm mais permissão para passar pelos postos de controle na entrada de Gaza do que profissionais humanitários. “Nosso cirurgião foi barrado no lado israelense logo depois de a primeira equipe entrar porque documentos demoraram a chegar ao posto de controle. Equipes de TV, em contrapartida, conseguiram rapidamente autorização para visitar Gaza por um dia”, lamentou Palarus.
Como resultado, o pátio do hospital de Al Shifa está cheio de câmeras e estúdios móveis com grandes antenas parabólicas apontadas para o céu, para cobrir o show da guerra, esperando para filmar crianças gravemente feridas nas salas de emergência. No lado egípcio, não é muito melhor, já que nem mesmo jornalistas podem passar pela fronteira do Egito com Gaza. O ponto de passagem de Rafah está fechado a maior parte do tempo, contribuindo para o isolamento do povo de Gaza e contendo o acesso dos profissionais humanitários, assim como de suprimentos.
Equipes de saúde sem dormirA equipe de MSF chegou para dar apoio de profissionais do Ministério da Saúde palestino no hospital de Al Shifa, onde a maioria dos feridos está sendo admitida. Al Shifa é o maior hospital em Gaza, com cerca de 250 leitos para internação e oito salas de cirurgia.
As equipes cirúrgicas trabalham 24 horas por dia. Na quinta-feira, a ala de emergência não estava cheia com casos graves, mas após as 14 horas, no entanto, todos começaram a olhar para o relógio – a contagem regressiva começou antes de o cessar-fogo terminar.
Um cirurgião palestino confessou que estava deprimido, e contou a história de uma menina admitida em sua ala médica que havia perdido a mãe e a irmã em consequência de um ataque aéreo. Seu pai e seu irmão ficaram sob cuidado intensivo, mas não conseguiram sobreviver. “Ontem, ela estava chorando perguntando pela mãe e pela irmã.”
Os sons da guerraNão foi preciso esperar muito tempo após as três horas da tarde para que os sons das sirenes, helicópteros, drones, além dos ecos de detonações de explosivos anunciassem a volta do clico de retaliação . Mais de cem mísseis foram disparados de Gaza e oito palestinos morreram em função de ataques aéreos em poucas horas. Às 21h30 as notícias chegaram: uma ofensiva por terra havia sido iniciada.
Felizmente, grande parte da equipe cirúrgica conseguiu entrar em Gaza antes dos ataques. MSF está trabalhando para garantir a entrada de mais um cirurgião o mais rápido possível.
MSF é uma organização internacional de ajuda humanitária que tem o compromisso de levar cuidados de saúde aos que mais necessitam sem distinção de raça, religião ou convicção política. O principal fator que nos faz atuar ou não, em qualquer lugar, é a capacidade de resposta médica-humanitária do governo e de instituições locais. Neste caso, Israel conta com uma estrutura de saúde com qualidade, mundialmente reconhecida.Se no futuro por alguma razão a população de Israel, assim como de qualquer outro país, se encontrar numa situação que requeira a presença de MSF estaremos prontos a agir. MSF já atuava em Gaza e com o reinício da guerra nossos profissionais estão presenciando os bombardeios. A organização permanece na área, pois a população civil, acuada pela guerra, precisa de urgentes cuidados médicos.
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